O presidente equatoriano, Rafael Correa, questionou nesta terça-feira (28) a forma como a liberdade de expressão é facilmente manipulada por grandes empresas na América Latina. Em sua intervenção na 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontece me Cuba, o chefe de Estado sugeriu ainda a criação de um sistema interamericano de direitos humanos na região, sem a presença de poderes hegemônicos.
adyrene Pérez/ Cuba Debate
Rafael Correa pede que Celac crie um novo sistema de direitos humanos livre da OEA, CIDH e outros sistemas hegemônicos".
Para Correa, a liberdade de expressão na
América Latina vem sido confundido com os direitos empresariais e, por
isso, pediu que os governos garantam que essa liberdade seja exercita
para o povo e não para o capital. O mandatário parafraseou o comandante
da Revolução Cubana, Fidel castro e disse que “desde que se inventou a
imprensa, a liberdade de imprensa não é nada além da vontade do dono do
meio de comunicação”.
Segundo ele, “vemos cotidianamente que as expressões colonialistas não desapareceram”, o que é resultado do ”império do capital e uma de suas extensões: os monopólios da comunicação que pretendem impor suas visões e interesses, uma ordem mundial injusta”.
O presidente afirmou ainda que “uma coisa é o ser humano em função do capital e outra coisa é o capital em função do ser humano”.
Sistema latino-americano de direitos humanos
Em outro momento do discurso, Correa questionou instancias como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que de acordo com ele rompem seus próprios princípios e manipulam suas decisões. Sendo assim, ele sugeriu a criação de um projeto latino-americano de direitos humanos, com uma nova visão e sem que qualquer país possa atentar contra o mesmo.
Para o mandatário equatoriano, o atual sistema tem muitas inconsistências, como é o caso da OEA, que permite o bloqueio a Cuba e, com isso, viola a carta fundamental e o próprio direito internacional. “É preciso fazer da América Latina e do Caribe uma região de homens e mulheres livres”, disse. Da mesma maneira, colocou em questão o estabelecimento da CIDH, que tem sua sede em um país que não cumpre com o pacto de San José.
Acompanhe aqui a cobertura completa do Vermelho sobre a Celac
“Espero que a Celac substitua a OEA. Temos que aprender a dialogar e ter consensos mínimos. Tolerância zero ao neocolonialismo, esse é um consenso mínimo”, afirmou ele, que reiterou que “a paz não é só a ausência de guerra, a paz é também justiça com igualdade”.
Correa terminou seu pronunciamento citando Eloy Afaro: “como disse o compatriota equatoriano, nada para nós, tudo para vocês, povos, dignos de ser livres”.
Théa Rodrigues, da redação do Vermelho,
Com informações da Telesur
Segundo ele, “vemos cotidianamente que as expressões colonialistas não desapareceram”, o que é resultado do ”império do capital e uma de suas extensões: os monopólios da comunicação que pretendem impor suas visões e interesses, uma ordem mundial injusta”.
O presidente afirmou ainda que “uma coisa é o ser humano em função do capital e outra coisa é o capital em função do ser humano”.
Sistema latino-americano de direitos humanos
Em outro momento do discurso, Correa questionou instancias como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que de acordo com ele rompem seus próprios princípios e manipulam suas decisões. Sendo assim, ele sugeriu a criação de um projeto latino-americano de direitos humanos, com uma nova visão e sem que qualquer país possa atentar contra o mesmo.
Para o mandatário equatoriano, o atual sistema tem muitas inconsistências, como é o caso da OEA, que permite o bloqueio a Cuba e, com isso, viola a carta fundamental e o próprio direito internacional. “É preciso fazer da América Latina e do Caribe uma região de homens e mulheres livres”, disse. Da mesma maneira, colocou em questão o estabelecimento da CIDH, que tem sua sede em um país que não cumpre com o pacto de San José.
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“Espero que a Celac substitua a OEA. Temos que aprender a dialogar e ter consensos mínimos. Tolerância zero ao neocolonialismo, esse é um consenso mínimo”, afirmou ele, que reiterou que “a paz não é só a ausência de guerra, a paz é também justiça com igualdade”.
Correa terminou seu pronunciamento citando Eloy Afaro: “como disse o compatriota equatoriano, nada para nós, tudo para vocês, povos, dignos de ser livres”.
Théa Rodrigues, da redação do Vermelho,
Com informações da Telesur
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