A Rússia diz somar-se às vozes que pedem, desde diferentes pontos do mundo, o fechamento da prisão na base militar dos Estados Unidos em Guantânamo, localizada ilegalmente em território cubano, apesar da contrariedade de Cuba.
The Guardian
Protestos contra a prisão de Guantânamo são frequentes, como os realizados por organizações internacionais de defesa dos direitos humanos (na foto, manifestantes da Anistia Internacional).
Uma delegação governamental russa, encabeçada pelo comissário especial para os Direitos Humanos da Chancelaria, Konstantin Dolgov, visitou a prisão que viola o direito internacional e reiterou que Guantânamo deve fechar as suas portas imediatamente.
“Queremos novamente atrair a atenção dos representantes estadunidenses e do Pentágono [Departamento de Defesa] sobre a necessidade de fechar, o mais breve possível, este centro penitenciário, onde os direitos humanos e as liberdades são flagrantemente violados”, declarou Dolgov.
Leia também:Detidos em Guantânamo podem ser transferidos lentamente.
“Queremos novamente atrair a atenção dos representantes estadunidenses e do Pentágono [Departamento de Defesa] sobre a necessidade de fechar, o mais breve possível, este centro penitenciário, onde os direitos humanos e as liberdades são flagrantemente violados”, declarou Dolgov.
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A equipe viajou até o centro de detenção para visitar Ravil Mingazov, cidadão russo encarcerado há 12 anos no local, “sem acesso a um julgamento justo”, ressaltou o representante da Chancelaria, em entrevista à emissora Russia Today.
Em 2002, Mingazov foi preso na casa de um paquistanês, supostamente conectado à rede Al-Qaeda, sob a alegação de que estaba recebendo formação militar nos campos do grupo terrorista, no Afeganistão. Desde então, está detido em Guantânamo sem qualquer julgamento formal.
Atualmente, mais de 160 pessoas estão presas no cárcere da base militar estadunidense, aberto em território cubano durante o mandato de George W. Bush, sob o pretexto de punir os suspeitos de terrorismo, logo após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Apesar da promessa eleitoral de encerramento da prisão pelo presidente Barack Obama, o centro continua funcionando, após 12 anos de denúncias sobre o tratamento cruel e as graves violações dos direitos humanos já amplamente relatadas. A disputa política no governo estadunidense sobre o tema é recorrente, entretanto.
Da redação do Vermelho,
Com informações da HispanTV
Em 2002, Mingazov foi preso na casa de um paquistanês, supostamente conectado à rede Al-Qaeda, sob a alegação de que estaba recebendo formação militar nos campos do grupo terrorista, no Afeganistão. Desde então, está detido em Guantânamo sem qualquer julgamento formal.
Atualmente, mais de 160 pessoas estão presas no cárcere da base militar estadunidense, aberto em território cubano durante o mandato de George W. Bush, sob o pretexto de punir os suspeitos de terrorismo, logo após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Apesar da promessa eleitoral de encerramento da prisão pelo presidente Barack Obama, o centro continua funcionando, após 12 anos de denúncias sobre o tratamento cruel e as graves violações dos direitos humanos já amplamente relatadas. A disputa política no governo estadunidense sobre o tema é recorrente, entretanto.
Da redação do Vermelho,
Com informações da HispanTV
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