A primeira final do Campeonato Pernambucano confirmou a minha análise de que a a diferença na qualidade técnica entre Sport e Santa Cruz não garantia uma margem de favoritismo segura para o time rubro-negro. Foi exatamente o que se viu no Arruda. O Sport fez uma partida até acima do esperado, pressionou o rival boa parte do tempo, criou uma quantidade considerável de chances e as desperdiçou.
Ainda assim, o resultado não pode ser considerado injusto, pelo simples fato de que o Santa Cruz entrou em campo com uma proposta de jogo bem definida e a seguiu com competência. Esta, por sinal, é a palavra que define tudo. Não só a competência de Dênis Marques na hora do gol, tirando a bola do alcance de Magrão com uma consciência, categoria e tranquilidade que poucos atacantes têm. Em Pernambuco, nenhum.
Mas, justiça seja feita, a competência do Santa se estende, sobretudo, ao setor defensivo. A marcação forte é a base do time montado por Marcelo Martelotte e, diante de um Sport armado com quatro jogadores ofensivos, o Tricolor manteve a sua postura, diminuindo os espaços e praticamente sem cometer erros individuais.
Bolas aéreas? A defesa do Santa ganhou todas. O único momento em que o time de Martelotte foi realmente envolvido pelo adversário aconteceu entre os 20 e 40 minutos do 1º tempo. Com o gol e a impaciência minando a precisão e a eficiências dos ataques rubro-negros, o jogo entrou de vez nos moldes ideais para o Santa Cruz - tanto que, no 2º tempo, o Sport continuou com mais volume, porém rondou muito a área e finalizou pouco. O pênalti perdido por Dênis Marques até poderia ter impulsionado uma nova onda de pressão rubro-negra, mas já sem Marcos Aurélio em campo, o Leão tornou-se previsível.
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Reprodução: Sandro Ferreira (Tricolor de Coração)
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