segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Independência só acontecerá quando formos capazes de cobrar os nossos direitos - diz Erivelton Gomes.‏


Em entrevista concedida ao Comunicador Vagner Leandro, no último sábado 07 de setembro de 2013. O Professor Erivelton Gomes, foi muito firme em dizer que não somos um país independente.  Ele mostrou aos ouvintes uma volta ao passando sempre fazendo referencias aos problemas de nossa sociedade. Deixou claro que:  A Independência é resultado mais de improvisação, sorte e acaso do que de planejamento e método.



Mostrou uma síntese do historiador Sérgio Buarque de Holanda, em que ele afirma o seguinte: "a Independência brasileira foi produto de “uma guerra civil entre portugueses”, desencadeada pela Revolução Liberal do Porto de 1820 e pelos ressentimentos acumulados na antiga metrópole pelas decisões favoráveis ao Brasil adotadas por D. João”. Ainda afirmou que:  O Brasil conseguiu fazer a Independência sem mudar as estruturas sociais, sem incorporar os milhões de escravos, mestiços, mulatos e índios, pobres e analfabetos na sociedade produtiva. O Brasil que emergiu da Independência era, portanto, uma pátria siamesa, com dois corpos e duas cabeças, um estranho ao outro: de um lado, uma elite imperial, ilustrada em Coimbra e outros centros de formação europeus, que sonhavam com o “branqueamento da população brasileira” e fazer do Brasil um país semelhante à Inglaterra ou França; de outro, uma gigantesca “geleia” geral de pobres, analfabetos e excluídos. E terminou a entrevista, fazendo uma volta ao passado de como eram os desfiles cívicos em nosso município. 
Ainda falou sobre o problema d´água em nosso município. E disse: “não culpo os governantes, mais a população que se acomodou e foi omissa em cobrar os seus direitos. Falta de aviso não foi. 38 anos dependendo de Afogados da Ingazeira e os munícipes preocupados com a politicagem".
Por fim convidou a população para prestigiar os alunos e as escolas que se prepararam para o desfile cívico de sete de setembro. Agradecemos ao Professor pela entrevista. Por Vagner Leandro*

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