Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa
Tabira em Tempo. Esta semana houve duas grandes manifestações de ruas no
Brasil. A primeira, dia 16, foi a vez de parte classe média alta e rica deste
país, apoiadas pelo PSDB e DEM e outros grupos de direita, de forças
conservadoras, neofascistas e golpistas, alienadas pela mídia golpista, são
contra o governo Dilma e a corrupção, mas muitos defendiam só o combate
seletivo contra o PT, pois carregavam fotos de lideranças obscuras que também são acusadas de corrupção como o
Presidente da Câmara Eduardo Cunha, entre outros. Por tabela ainda defendiam aquele deputado que deu a entender na Câmara que defendia o
estupro de mulheres, se dirigindo a Secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, o neofascista Bolsonaro. Enquanto uma passeata defendia o diálogo e a paz a outra dizia insultos e espalhava o ódio de classe.
A passeata do dia 16 defendia também a volta de tudo
que não presta para este país e para o povo trabalhador, tais como: Intervenção
e ditadura militar com a volta da tortura até a morte dos militantes de
esquerda. Defenderam a morte da presidenta da
República sob tortura, morte aos integrantes dos partidos da esquerda, perseguição
aos padres progressistas, aos comunistas, aos petistas e aos democratas, como aconteceu na ditadura militar.
Pena de morte para negros e pobres, pois a elite dificilmente seria punida com
a pena de morte; a volta da Monarquia,
que por tabela traria a escravidão dos negros nas fazendas e a volta das senzalas, menos Estado e mais mercado
com mais desigualdade social, pois não se posicionaram contra o projeto da nova
escravidão no Brasil, o da terceirização encaminhado por Cunha e aprovado na
câmara esta semana, subserviência do Brasil ao imperialismo americano, deseducação
do povo com o fim do contraditório e do senso crítico nas escolas, estimulado por Karl Marx e Paulo Freire, perseguição,
agressão e morte as pessoas que usam a cor da vida, que é a cor vermelha, violência
de direita e terrorismo, pois não denunciaram o ataque terrorista ao Instituto
Lula, defendiam um novo fascismo, a fome, a miséria, o esquecimento do
Nordeste na pobreza, como ocorreu no período FHC, entre outras coisas horríveis para os
trabalhadores e para o povo brasileiro.
No dia 20 foi a vez dos movimentos sociais e dos partidos políticos
de esquerda e das forças progressistas e civilizatórias saírem às ruas defendendo
tudo ao contrário: como o direito constitucional de Dilma continuar governando o
Brasil, o combate a corrupção de forma ampla, mais democracia, mais direitos
sociais, contra os ajustes para os pobres, pois eles já pagaram muito, mais
liberdade; contra o golpe e a ditadura, menos discriminação, menos
desigualdades regionais, como a transposição do Rio São Francisco, mais Estado
para continuar reduzindo as desigualdades sociais, em defesa da engenharia
nacional e da Petrobras, contra o terrorismo, contra o monopólio midiático, pelas
reformas democráticas da terra, da educação, da saúde, reforma tributária com a
taxação das grandes fortunas, Reforma Urbana,
Democratização das comunicações e Reforma democrática do sistema
político para acabar com a corrupção e ampliar a participação popular.
Comentando sobre a passeata dos golpistas Claudio Gonzalles escreveu esta semana que “chega a ser assustadora a constatação de que parte significativa dos bem-nascidos brasileiros, das classes médias e alta, seja composta por analfabetos políticos irreversíveis, gente que, embora tenha tido a oportunidade de estudar, muitos até em bons colégios, ostente uma abissal falta de conhecimentos históricos e políticos. Uns pedem intervenção militar, outros querem que a presidenta Dilma se suicide, mais uma leva prega a prisão de Lula e berram pelo fim do PT. Todos desejam ardentemente que a nossa democracia se dane e bradam pelo golpe”.
Comentando sobre a passeata dos golpistas Claudio Gonzalles escreveu esta semana que “chega a ser assustadora a constatação de que parte significativa dos bem-nascidos brasileiros, das classes médias e alta, seja composta por analfabetos políticos irreversíveis, gente que, embora tenha tido a oportunidade de estudar, muitos até em bons colégios, ostente uma abissal falta de conhecimentos históricos e políticos. Uns pedem intervenção militar, outros querem que a presidenta Dilma se suicide, mais uma leva prega a prisão de Lula e berram pelo fim do PT. Todos desejam ardentemente que a nossa democracia se dane e bradam pelo golpe”.
Ao analisar o perfil médio das 135 mil pessoas que ocuparam
a Avenida Paulista, o Datafolha transformou em dados estatísticos o que já se
via a olho nu: homens, brancos de classe média-alta e ideologicamente
identificados com a direita compõem o modelito básico dos manifestantes.
É meus amigos, agosto
está sendo mesmo o mês do cachorro doido, mas alguma coisa me diz que com a
passeata do dia 20, o povo está acordando para defender os seus direitos, o
combate a miséria que tirou 40 milhões de pessoas dela nos governos Lula e
Dilma, a manutenção da aposentadoria dos
seus pais, o aumento permanente do salário mínimo acima da inflação, o
fortalecimento do bolsa família, o apoio aos pequenos agricultores como o
pronaf, seguro safra, mais delegacia das mulheres para defender os seus direitos,
mais creches para as crianças, mais direitos e menos cadeia para os jovens, mais
escolas para os adolescentes e para a juventude, entre outros direitos
conquistados nos últimos 13 anos, mas que estão ameaçados com o golpismo. A
elite de direita e conservadora do Brasil e aquela elite de São Paulo que
estava vomitando ódio nas ruas, se
chegarem ao poder com o golpe que querem aplicar, ou mesmo por intermédio de
eleições, jamais, jamais ampliarão os
direitos humanos, os direitos políticos
e os direitos sociais. Jamais farão as reformas democráticas que faltam
fazer no Brasil. Jamais fortalecerão o nosso país frente ao mundo. Jamais
ampliarão a nossa democracia.
Por fim meus amigos e minhas amigas: a História tem mostrado
que os regimes ditatoriais implantados com tanques e fuzis nas ruas, estão
desgastados na América e no mundo, pois muitos generais assassinos estão presos
na América do Sul; a justiça só falta prender ou condenar os generais
assassinos da ditadura militar do Brasil, mas a nossa escravidão foi a última a
acabar, quem sabe não seremos o último país a prendê-los também.
Leonardo Sakamoto em seu blog escreveu: “que os assassinatos
sob responsabilidade da ditadura sejam conhecidos e contados nas escolas até
entrar nos ossos e vísceras de nossas crianças e adolescentes a fim de que
nunca esqueçam que a liberdade do qual desfrutam não foi de mão beijada. Mas
custou o sangue, a carne e a saudade de muita gente.
O fato meus amigos e amigas é que as duas passeatas deste
mês de agostos são antagônicas, colidentes, irreconciliáveis, ou seja: o ódio X
amor, paz X guerra, ditadura X democracia, desigualdade X igualdade, educação X
ignorância, atraso X progresso, reformas democráticas X atraso etc. Etc. Etc. Ou o povo brasileiro e os trabalhadores acordam para defender o
país e seus direitos ou será ele quem mais vai perder com esta onda
golpista. Que viva à democracia e os
direitos sociais! Morte ao golpismo!
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