Mais de 2 milhões e 728 mil intervenções cirúrgicas oftalmológicas gratuitas foram realizadas nos primeiros 10 anos da Operação Milagre, iniciativa criada em 2005 pelos então presidentes de Cuba, Fidel Castro, e da Venezuela, Hugo Chávez.
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Em sua edição desta sexta-feira (21), o diário Granma recorda como surgiu essa ideia, ocorrida no dia 21 de agosto de 2005, durante a transmissão do programa Alô Presidente, que contou com a presença de ambos os chefes de Estado, na praça Bolívar do município de Sandino, província de Pinar del Rio, onde o governo venezuelano edificou 150 moradias para famílias cubanas danificadas por furacões. Devolver a visão a milhões de pessoas que por seus baixos recursos careciam de acesso a este tipo especializado de serviço médico é o propósito deste programa.
No princípio os pacientes eram trazidos para Cuba para serem operados em centros de saúde equipados com tecnologias avançadas, mas foi com o denominado 'Compromisso de Sandino', nome do projeto nascido daquela comunicação entre os líderes, quando o programa se estendeu a outros países da América Latina, Caribe e África, para atender gratuitamente milhões de pessoas necessitadas.
Até julho de 2015, foram realizadas 2 milhões, 728 mil e 229 intervenções cirúrgicas. A Operação Milagre desenvolveu-se em 17 países: Cuba, Venezuela, Bolívia, Panamá, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai, Haiti, Argentina, Jamaica, Santa Lucía, Angola e Mali, em 49 centros oftalmológicos, com 56 postos cirúrgicos.
A iniciativa encontra-se em 14 países, com 43 centros, 55 postos cirúrgicos e 420 profissionais e técnicos.
Os problemas mais comuns atendidos são pterígio, cataratas, glaucoma e estrabismo, além de também fornecer lentes corretivas a todas as pessoas que necessitem de maneira gratuita.
Fonte: Prensa Latina
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