Nesta quarta-feira (24/4), professores das Instituições de Ensino Superior de todo país se juntam aos representantes de diversas categorias, dos setores público e privado, movimentos sociais e populares em ato contra a política econômica do Governo Federal. A Marcha a Brasília deve reunir mais de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em torno de uma ampla pauta que mobiliza várias centrais sindicais, mais de 30 entidades nacionais e 20 organizações estaduais.
A expectativa é que a mobilização supere as marchas realizadas em 2012, inclusive com maior abrangência e participação de trabalhadores de vários estados. Este é o primeiro grande ato nacional a integrar a Jornada de Lutas dos Servidores Públicos Federais, após a greve realizada a greve realizada pelo funcionalismo em 2012, considerada a maior paralisação da categoria dos últimos 10 anos.
“Este é o momento em que vamos concentrar e somar forças para colocar um maior número de pessoas e mostrar ao governo que temos um movimento crescente de resistência a todos os ataques que estão sendo postos, como a reforma sindical, Lei de Greve, Acordo Coletivo Especial, entre outros”, afirma a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira.
A diretora do Sindicato Nacional avalia que a mobilização da categoria deve se intensificar após a marcha, pois o ato tem por objetivo reforçar a agenda permanente de lutas comuns entre os trabalhadores nos Estados. Marinalva lembra que os docentes participarão, junto com outras entidades da Educação, de uma coluna em defesa da Educação pública e pela aplicação imediata de 10% do PIB no setor.
No período da tarde, estas entidades realizarão um ato em frente ao Ministério da Educação, a partir das 14h, durante o qual será lançada a Revista Dossiê Denúncia sobre a Precarização das condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino, elaborada pelo ANDES-SN.
A concentração para a marcha será em frente ao Ginásio de Esportes Nilson Nelson, com chegada das caravanas às 7h. De lá, os manifestantes percorrerão o Eixo Monumental até a Esplanada dos Ministérios. A Marcha em Brasília é uma iniciativa da CSP-Conlutas, sindicatos e movimentos afiliados – entre eles o ANDES-SN, e diversas entidades nacionais de trabalhadores, como A CUT Pode Mais, Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação (CNTA), Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Cobap), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Cpers), Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Fenaesp), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Algumas bandeiras da Marcha
- Fim do fator previdenciário e Anulação da Reforma da Previdência de 2003;
- Contra o Acordo Coletivo Especial (ACE) e a precarização do trabalho;
- Em defesa da educação e da saúde pública;
- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
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