(por Sandro Ferreira)
Um dos alvos da manobra articulada para a votação do projeto que inibe a criação de partidos, a ex-senadora Marina Silva disse que há uma "guerra política" contra o partido que ela tenta montar para viabilizar sua candidatura presidencial em 2014.
"Acho que é claramente um processo casuístico. Estão querendo fazer uma guerra política contra a Rede", afirmou.
Após revés, partido de Marina obtém direito ao CNPJ
Ministro de Dilma defende projeto que inibe novos partidos
Aliado de Campos vai tentar barrar na Justiça projeto sobre partidos
Câmara aprova projeto que inibe a criação de partidos
Ministro de Dilma defende projeto que inibe novos partidos
Aliado de Campos vai tentar barrar na Justiça projeto sobre partidos
Câmara aprova projeto que inibe a criação de partidos
Marina e seus apoiadores correm contra o tempo para recolher assinaturas necessárias para montar a Rede Sustentabilidade.
Para que a ex-senadora concorra ao Planalto, sua legenda deve estar concluída até pelo menos um anos antes da eleição, ou seja, no início de outubro.
"Eles anteciparam as eleições e estão fazendo como uma prevenção contra qualquer coisa que possa sair do roteiro. E a forma de continuar no poder é sufocando qualquer ideia nova", disse a senadora.
Segundo ela, a democracia acaba prejudicada. "Querendo prejudicar uma nova forma de expressão política, aí se comete esse tipo de atrocidade. É a ética de circunstância."
A ex-senadora afirmou que vai acompanhar a votação do projeto no Senado e disse esperar um "diálogo mais próximo" com os ex-colegas.
"Não precisa uma operação de guerra dessas para sufocar uma força política que não está recrutando deputados e senadores. Essa linguagem de cooptação não é nossa. Estão assombrados com a sua própria sombra."
fonte: Folha de S.Paulo
ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário