Para os trabalhadores combater a inflação é investir na produção, gerar emprego, melhorar infraestrutura e a renda dos trabalhadores, diferente da receita defendida pela direita e pela mídia nas última semanas. Essa é receita defendida pelos trabalhadores no combate a inflação. Para entender o que está por trás da campanha pela alta dos juros a Rádio Vermelho foi ouvir a opinião dos trabalhadores.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Trabalhadores contra os especuladores. Foto: CTB
Em entrevista à Rádio Vermelho, Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), declarou que a campanha pelo aumento dos juros é uma falácia da direita. Segundo ele, o Banco Central como o governo federal precisam se manter firmes frente à pressão que a mídia e o mercado financeiro têm feito em favor dos juros.
O dirigente pondera que “o aumento do juros gera inúmeros efeitos colaterais e não há garantia de que a inflação retrocederá com essa elevação dos juros. Por isso, as centrais sindicais organizam, nesta quarta-feira (17), protesto em frente aos bancos centrais, de todo o país, pois é preciso que a sociedade brasileira entenda o que está por trás da falácia dos especuladores”.
Ramo Financeiro da CTB contra os juros
No último final de semana, a CTB organizou o 4º Encontro Nacional do Ramo Financeiro da CTB. Dentre os assuntos discutidos, os sindicalistas avaliaram a campanha realizada pela mídia conservadora em torno dos juros.
Augusto Vasconcelos, vice-presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e membro membro da Coordenação do Ramo Financeiro da CTB no Comando Nacional do Bancários, disse a Rádio Vermelho que toda essa campanha, capetaneada pelos especuladores e rentistas, que encontram apoio nos setores conservadores da sociedade e na mídia, tem um único objetivo: desgartar a imagem da presidenta Dilma Rousseff e resgatar o modelo político-econômico derrotado em 2002.
Segundo ele, o que está em jogo é a disputa de projeto para o país. Os bancos estão chatageando o governo, através da mídia conservadora, no sentido de que o combate à inflação deve se dá a partir de uma política, exclusivamente, de elevação de juros. O movimento sindical avalia que aumentar os juros se converte em um grande equívoco.
Ele explica que a inflação atual ocorre por conta da dminuição da oferta decorrente de situação climáticas, que gera diminuição da produção. Ou seja, não é uma inflação de demanda. Para Augusto, aumentar a taxa de juros significa diminuir a demanda, diminuir investimentos e consequentemente aumentar o desemprego.
Retração do consumo
Outra problemática colocada pelo sindicalista se refere à retração do consumo. Segundo ele, ao brecar o consumo isso acarretará no aumento do desemprego e na redução dos investimentos do setor produtivo, ou seja, quem possuir recursos a serem investimentos irá preferir carriar esses ativos para a esfera da especulação.
Autonomia do BC
Augusto informa que essa campanha de elevação dos juros surge exatamente no momento em que se discute, no Congresso Nacional, propostas de autonomia do Banco Central em relação ao governo. “O movimento sindical rechaça qualquer matéria nesse sentido. Pois que se quer é manter o Banco Central vinculado aos interesses de mercado sem levar em consideração os interesses gerais da sociedade, especialmente daquele que produzem a riqueza no nosso país”.
Acompanhe a íntegra da entrevista com Augusto Vasconcelos
Augusto Vasconcelos, vice-presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e membro membro da Coordenação do Ramo Financeiro da CTB no Comando Nacional do Bancários, disse a Rádio Vermelho que toda essa campanha, capetaneada pelos especuladores e rentistas, que encontram apoio nos setores conservadores da sociedade e na mídia, tem um único objetivo: desgartar a imagem da presidenta Dilma Rousseff e resgatar o modelo político-econômico derrotado em 2002.
Segundo ele, o que está em jogo é a disputa de projeto para o país. Os bancos estão chatageando o governo, através da mídia conservadora, no sentido de que o combate à inflação deve se dá a partir de uma política, exclusivamente, de elevação de juros. O movimento sindical avalia que aumentar os juros se converte em um grande equívoco.
Ele explica que a inflação atual ocorre por conta da dminuição da oferta decorrente de situação climáticas, que gera diminuição da produção. Ou seja, não é uma inflação de demanda. Para Augusto, aumentar a taxa de juros significa diminuir a demanda, diminuir investimentos e consequentemente aumentar o desemprego.
Retração do consumo
Outra problemática colocada pelo sindicalista se refere à retração do consumo. Segundo ele, ao brecar o consumo isso acarretará no aumento do desemprego e na redução dos investimentos do setor produtivo, ou seja, quem possuir recursos a serem investimentos irá preferir carriar esses ativos para a esfera da especulação.
Autonomia do BC
Augusto informa que essa campanha de elevação dos juros surge exatamente no momento em que se discute, no Congresso Nacional, propostas de autonomia do Banco Central em relação ao governo. “O movimento sindical rechaça qualquer matéria nesse sentido. Pois que se quer é manter o Banco Central vinculado aos interesses de mercado sem levar em consideração os interesses gerais da sociedade, especialmente daquele que produzem a riqueza no nosso país”.
Acompanhe a íntegra da entrevista com Augusto Vasconcelos
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