Por Dedé Rodrigues.
ÚLTIMA
PARTE.
Na primeira
parte dessa matéria abordamos as questões mais gerais da necessidade do Brasil
inteiro parar nesses três dias de abril. Agora vamos falar um pouco da realidade
educacional do Estado de Pernambuco e alguns aspectos da educação do município
de Tabira para justificar a nossa adesão ao movimento. Para início de conversa,
se o critério da verdade é a prática, vamos tentar mostrar alguns avanços, mas
também alguns retrocessos na educação de Pernambuco e de Tabira.
No Estado de
Pernambuco o nosso piso, agora com o aumento concedido pelo governo de 7,97%
parcelado, deveria ter sido pago desde janeiro, por essas e outras ainda
ganhamos o pior salário do país. Mais de um milhão de jovens analfabetos e quase
dois milhões jovens, adultos e idosos analfabetos funcionais. Cento e doze mil
jovens e adultos evadidos e mais de duzentos mil pernambucanos de quatro aos dezesseis
anos estão fora da escola.
O governo concedeu
notebooks, microfone, bônus, jornais para os professores e tabletes para os alunos,
mas falta a internet banda larga nas escolas e capacitação tecnológica para os
professores e, principalmente, atualizar o nosso Plano de Cargos e Carreira que
está bastante defasado. Continuamos com salas superlotadas de alunos, falta de
infraestrutura adequada em muitas escolas do Estado e nossas salas de aulas são
muito quentes estão precisando de climatização. Precisamos também reduzir a carga
horária do professor para sobrar mais tempo para capacitação nas aulas atividades.
O governo precisa substituir treze mil e
sessenta e quatro funcionários que ele reduziu no quadro efetivo desde 2007 com
a contração de temporários.
Por último,
o governador Eduardo Campos precisa consultar a história do seu avô Miguel
Arraes para aprender a se relacionar com o movimento sindical. Para um “socialista”
fica muito feio, antes mesmo da parada nacional, já mandar a Secretaria de Educação
ameaçar cortar o ponto dos professores, forçando o SINTEPE a ter que acionar o
Ministério Público para garantir os 200 dias letivos para os alunos.
Como está a educação
em Tabira?
Em Tabira,
apesar de pouco mais de três meses de governo, a gestão atual que ganhou a
eleição prometendo “mudanças” e escolheu o slogan “governando como o povo” o
que deve fazer é manter a valorização salarial conquistada pela categoria no
governo Dinca e Joel e, na medida do possível, procurar avançar nos índices do
IDEB, elaborando um projeto de intervenção para isso. É preciso também manter e ampliar as obras de
infraestrutura da educação conquistadas com uma boa gerência dos recursos
públicos. Mas o que percebemos são algumas
medidas conservadoras que já apontam retrocessos nessa área, vejamos: fechamento
da Escola de Tempo Integral Antonio Nogueira Barros, terceirização de
capacitação, atraso de quase três meses na compra dos 30% da merenda
proveniente da agricultura familiar e, agora por último, denúncias de perseguição
política a três servidoras públicas que ocuparam cargos de destaque no governo
anterior, Dinalva Pereira, Luzinete Marques e Sandra da Borborema. Bem, se o governo atual continuar com essa prática
na educação e, se essa onda se espalha por outras áreas, “mudar e governar com
o povo” ficará na intenção de algumas boas almas que acreditaram na mudança em
Tabira. Por essas e por outras os professores de Pernambuco e também de Tabira devem
aderir à parada nacional.
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