Nos últimos 10 anos, 15 milhões de brasileiros experimentaram uma mudança radical em suas vidas. Com o advento da energia elétrica oferecida pelo programa Luz Para Todos, os moradores de comunidades rurais puderam suprir necessidades básicas e desfrutar plenamente da cidadania.
É o caso de Vânia Guerra, pescadora e quilombola da comunidade da Ilha de Marambaia, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Ela conta que com a luz, que chegou ao município no dia 8 de setembro de 2011, os moradores da comunidade puderam ter acesso à informação veiculada dos meios de comunicação, se informando, assim, sobre seus direitos e acesso à programas de governo.
“O Luz para Todos trouxe informação, evitou o êxodo… a gente aprendeu a cuidar melhor da comunidade, a gente orienta os filhos, os netos…”
Já para o produtor rural João Carlos Soares, de Manaus, o Luz Para Todos foi sinônimo de geração de renda. Segundo João, a comunidade Nossa Senhora da Fátima, no Rio Negro, Amazonas, recebeu o programa entre 2004 e 2005 e, com ele, cerca de 300 famílias produtoras de cupuaçu se organizaram em cooperativa e passaram a fomentar a economia local.
“Com o advento da energia, foi possível instalar uma agroindústria. Com a organização dos produtores rurais e o apoio do poder público, a gente pôde processar e comercializar os produtos em escala para a capital”.
Esse também foi o aspecto destacado pelo cacique Aruã Pataxó, de comunidade localizada a 750 km da capital da Bahia. O cacique explica que são 11 as comunidades indígenas atendidas pelo Luz Para Todos na região e que viram uma melhoria da qualidade de vida a partir da implantação do programa: “A chegada da energia foi importante para tirar o índio da escuridão e trazer, além da qualidade de vida, uma oportunidade de geração de emprego e renda”.
Emília Maria Lopes é agricultora do assentamento Colônia II, de Padre Bernardo, Goiás, que recebeu energia elétrica em 2005. No passado, os produtores contraíam dívidas para comprar óleo diesel, combustível usado para manter a irrigação das plantações de repolho, cenoura, beterraba, chuchu, e diversos tipos de frutas. Emília garante que Colônia II é um assentamento muito produtivo, principalmente depois da energia.
“A chegada da energia deu uma luz no fim do túnel. A gente estava endividado e precisava continuar plantando e não tinha outra forma de pagar as dívidas já contraídas. O Luz Para Todos possibilitou que a gente até hoje estivesse na chácara plantando”.
Brasilidade - Beneficiários do Luz Para Todos
Fonte: Blog do Planalto
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