segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

PSDB vai assumir vagas do PTB no governo Eduardo

(por Sandro Ferreira)
Através do site do partido na Internet, o PSDB de Pernambuco anunciou, na tarde desta segunda-feira (30), que a legenda vai entrar oficialmente no Governo do Estado. Segundo a nota, o partido vai assumir o lugar deixado pelo PTB, que deixou a gestão do governador Eduardo Campos (PSB) em outubro para construir a candidatura a governador do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que disputará as eleições de 2014 no Estado contra um nome do PSB. Em Pernambuco, os tucanos lideram a oposição a Campos na Assembleia Legislativa.

A adesão do PSDB ao governo acontece logo após a o anúncio da saída de que o governador Eduardo Campos deixaria o Governo do Estado no dia 4 de abril de 2014, último dia do prazo para se desincompatibilizar caso queira disputar a Presidência da República. Os tucanos devem se unir com o PSB para ter um palanque duplo em Pernambuco para as candidaturas presidenciais de Campos e do senador Aécio Neves (PSDB).
Até deixar o governo em outubro, o PTB possuia o comando da Secretaria Estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Hoje, o PSDB já possui a Secretaria Estadual da Criança e da Juventude, comandada pelo deputado estadual licenciado Pedro Eurico (PSDB). O cargo, porém, não foi indicação dos partido, mas nomeação pessoal do governador.


Além de Pernambuco, as duas legendas negociam candidaturas em conjunto em outros estados, como São Paulo e Minas Gerais. "Além de parceiros na gestão de Pernambuco, PSDB e PSB trabalham coligações para as eleições de 2014", diz a nota publicada no site do PSDB pernambucano.
Nesse domingo (29), o Blog de Jamildo registrou que um grupo de tucanos tem defendido que a legenda poderia ter candidatura própria se o nome escolhido pelo PSB para disputar a sucessão do governador seja um nome tido como "fraco". Parte do tucanato acredita, também, que o senador Aécio Neves deve ter poucos votos no Estado; já que a eleição tende a ser polarizada entre Campos e a presidente Dilma Rousseff (PT).

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