Postado por Dedé Rodrigues.
Postado Por Dedé Rodrigues.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou nesta terça-feira (17), na Câmara dos Deputados, propostas de plataforma política para a disputa presidencial.
O documento, intitulado “Para mudar de verdade o Brasil”, foi lançado depois que o ex-candidato derrotado José Serra publicou declaração desistindo da disputa que travava no interior do PSDB pela candidatura presidencial.
Para não deixar dúvidas quanto ao seu caráter direitista, o senador tucano desferiu ataques gratuitos aos médicos cubanos que vieram prestar solidariedade ao povo brasileiro e ao sistema político revolucionário de Cuba.
O senador mineiro declarou-se “pronto para o debate” e exaltou a “unidade partidária”, assim como o “gesto de desprendimento” de Serra, numa tentativa de esconder o óbvio – que o PSDB é um partido dividido, politicamente isolado, com baixos índices nas pesquisas e desmoralizado por denúncias de corrupção em seu principal reduto – o governo do estado de São Paulo
Quanto às propostas que apresentou no que chamou de “cartilha”, o senador mineiro retirou do seu arquivo mofado as ideias ultrapassadas de caráter neoliberal e conservador que, postas em prática durante o governo de FHC (1995-2002), infelicitaram a vida dos brasileiros. Ele não teve pejo em dizer que defenderá uma “reconciliação” do Brasil com o passado, sobretudo com os anos em que Fernando Henrique Cardoso governou o país.
“Subo na tribuna para propor uma mudança definitiva, que passe pela reconciliação dos brasileiros com a própria história. Não podemos ser passivos com a tentativa de alguns de reescrever a história, dizer que o Brasil começou em 2003”, afirmou, em referência ao ano em que Lula tomou posse na Presidência da República. E numa confissão da sua escala de valores, proclamou que FHC é o “maior estadista ainda vivo”.
Manipulando dados e conceitos e mentindo, o tucano afirmou que a estabilidade econômica está em “risco”.
No restante do pronunciamento, Aécio disse platitudes sobre o “fortalecimento do Legislativo”, o pacto federativo, a ética e o meio ambiente.
Da redação do Vermelho
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