terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Colégio público do Rio é certificado primeira escola sustentável da América Latina

(por Sandro Ferreira)
Quase três anos depois de sua primeira aula, realizada em fevereiro de 2011, o Colégio Estadual Erich Walter Heine, no Rio de Janeiro, continua rendendo bons frutos. Além de possuir a segunda melhor média de rendimento escolar do Estado, a escola se tornou oficialmente a primeira instituição de ensino totalmente sustentável da América Latina, ao receber a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), concedida pela organização internacional Green Building Council.
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A escola foi construída em modelo de parceira pública-privada pela ThyssenKrupp CSA, o governo estadual e prefeitura do Rio de Janeiro, em um dos bairros com pior índice de desenvolvimento humano da cidade, Santa Cruz, situado na zona oeste.
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A unidade, que desde a construção visou reduzir até 40% no consumo de energia, passou por uma série de inspeções que atestaram a eficácia das mais de 50 medidas voltadas para maximizar o aproveitamento dos recursos naturais e a eficiência energética. Foram investidos R$ 16 milhões no projeto.
Medidas
Além de energia solar e coleta seletiva, o Colégio Estadual Erich Walter Heine tem instalações que captam a água da chuva para ser usada nos sanitários, jardins e na limpeza da escola, com economia de 50% da água potável. As lâmpadas LED em todo o edifício reduzem em até 80% o consumo de energia.
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O formato de catavento da construção e o telhado verde reduzem a temperatura, em uma região que facilmente ultrapassa 40ºC no verão. A unidade possui ainda uma área com uma piscina semiolímpica, com deck de madeira verde e borda revestida por um material que não absorve calor.
Outros destaques da escola são o eco-pavimento no estacionamento, feito com material permeável que permite a passagem de água e ar, evitando bolsões de água, e o telhado verde, que além da vegetação para diminuir a absorção de calor e reabsorver a água da chuva também é utilizado como espaço de aprendizagem. Por fim, a unidade é totalmente adaptada para receber pessoas com necessidades especiais, com portas mais largas, pisos táteis, rampas com pouca inclinação e inscrições em braile.
fonte:  Publicado originalmente no site EcoD.

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