Estudantes ocuparam o Colégio Estadual Hertha Leyser Odwyerm, no Jardim Progresso, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, na quarta-feira (23). Com isso, subiu para 24 o número de unidades ocupadas em protesto contra a implantação de organizações sociais (OSs) na rede estadual de Educação, em Goiás.
CTB
Os estudantes lutam contra a implantação de organizações sociais na rede estadual de Educação
“O nosso movimento é contra esse modelo de gestão que está sendo imposto. E os estudantes goianos não aceitam mais que as coisas da educação sejam impostas de cima para baixo. Para implantar um novo modelo de educação tem que conversar”, diz Gabriel Bernardes (Tatico), dirigente da União Goiana de Estudantes Secundaristas (Uges) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes).
Na terça-feira (22), um grupo de alunos realizou um protesto na capital. Com cartazes nas mãos, os manifestantes se reuniram no Centro e subiram a Avenida Goiás em passeata até a Praça Cívica. O trânsito ficou bloqueado e a Polícia Militar acompanhou o protesto durante todo o trajeto.
Ao chegaram em frente ao Palácio Pedro Ludovico, sede do governo estadual, os manifestantes subiram em cadeiras e gritaram palavras de ordem contra o projeto de terceirização das escolas. "A educação está indo para a mão de OS, para mão de empresário que não são do meio da educação. Esse é o objetivo da luta", disse o professor Diego Campos.
A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) não se pronunciou sobre a manifestação dos alunos.
No mesmo dia, o Colégio Estadual Costa e Silva, em São Luís de Montes Belos, na região central de Goiás, foi ocupado por alunos do ensino médio contra o projeto do governo estadual.
"Estudantes, pais e professores se unem no país de ponta a ponta para transformar a educação pública em prioridade nacional e assim construirmos uma verdaderia pátria educadora que contemple a maioriada população e com clareza nos dê uma educação democrática e de qualidade", declara a presidenta Camila Lanes.
Movimento
No total, desde o último dia 9, os manifestantes já ocuparam 12 escolas na capital, três em Aparecida de Goiânia, uma na cidade de Goiás, sete em Anápolis e uma em São Luís de Montes Belos.
O primeiro foi o Colégio Estadual Professor José Carlos de Almeida, em Goiânia. Desde então, outras escolas de Goiânia também foram ocupados pelo movimento estudantil, como o Lyceu de Goiânia, o Colégio Estadual Robinho Azevedo e o Instituto de Educação de Goiás (IEG).
No último dia 14, cinco unidades foram ocupadas: o Colégio Polivalente Frei João Batista, em
Anápolis; o Colégio Pré-Universitário (Colu), no Setor Leste Universitário, Colégio Estadual José Lobo, no Bairro Rodoviário, e Colégio Estadual Murilo Braga, todos na capital, além do Colégio Estadual Cecília Meireles, no Setor Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia.
Outras unidades ocupadas são o Colégio Estadual Francisco Maria Dantas, Pedro Gomes, Cora Coralina, Ismael Silva de Jesus, Instituto de Educação de Campinas Presidente Castello Branco, em Goiânia; Colégio Estadual José Ludovico de Almeida, Jad Salomão, Carlos de Pina, Padre Fernando e Américo Borges de Carvalho, em Anápolis; o Colégio Estadual Nova Cidade e Villa Lobos, em Aparecida de Goiânia, e o Colégio Estadual de Aplicação Professor Manuel Caiado, na cidade de Goiás.
Respostas
Lodo no início das ocupações, a Seduce informou, em nota, que respeita as manifestações feitas pelos alunos e que sempre esteve aberta ao diálogo. O órgão explicou que, mesmo com a implantação das OSs, as escolas vão permanecer 100% públicas e gratuitas. A nota resaltou ainda que “não se trata de privatização ou terceirização do ensino público, mas uma parceria”.
A secretária Raquel Teixeira afirmou, em entrevista à TV Anhanguera, que os direitos dos professores e a gratuidade das escolas administradas por OSs serão garantidas.
"Muita informação inverídica está circulando. Primeiro que professor vai perder direito. Isso não existe, nada mais longe da verdade, todos os professores efetivos manterão todos os direitos adquiridos e todos os professores serão valorizados. A escola vai ser privatizada, nada mais longe da verdade. A privatização aconteceria se eu pegasse a escola e transferisse para um ente privado que ia ter lucro com ela e eu não teria controle. A secretaria que vai ter todo o controle, toda a política pedagógica, toda a orientação”, pontuou.
A secretaria disse ainda que “tem a convicção que este modelo será uma iniciativa inovadora, tornará o sistema mais ágil, mais eficiente e fará avançar a qualidade da educação”, garantiu.
Na terça-feira (22), um grupo de alunos realizou um protesto na capital. Com cartazes nas mãos, os manifestantes se reuniram no Centro e subiram a Avenida Goiás em passeata até a Praça Cívica. O trânsito ficou bloqueado e a Polícia Militar acompanhou o protesto durante todo o trajeto.
Ao chegaram em frente ao Palácio Pedro Ludovico, sede do governo estadual, os manifestantes subiram em cadeiras e gritaram palavras de ordem contra o projeto de terceirização das escolas. "A educação está indo para a mão de OS, para mão de empresário que não são do meio da educação. Esse é o objetivo da luta", disse o professor Diego Campos.
A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) não se pronunciou sobre a manifestação dos alunos.
No mesmo dia, o Colégio Estadual Costa e Silva, em São Luís de Montes Belos, na região central de Goiás, foi ocupado por alunos do ensino médio contra o projeto do governo estadual.
"Estudantes, pais e professores se unem no país de ponta a ponta para transformar a educação pública em prioridade nacional e assim construirmos uma verdaderia pátria educadora que contemple a maioriada população e com clareza nos dê uma educação democrática e de qualidade", declara a presidenta Camila Lanes.
Movimento
No total, desde o último dia 9, os manifestantes já ocuparam 12 escolas na capital, três em Aparecida de Goiânia, uma na cidade de Goiás, sete em Anápolis e uma em São Luís de Montes Belos.
O primeiro foi o Colégio Estadual Professor José Carlos de Almeida, em Goiânia. Desde então, outras escolas de Goiânia também foram ocupados pelo movimento estudantil, como o Lyceu de Goiânia, o Colégio Estadual Robinho Azevedo e o Instituto de Educação de Goiás (IEG).
No último dia 14, cinco unidades foram ocupadas: o Colégio Polivalente Frei João Batista, em
Anápolis; o Colégio Pré-Universitário (Colu), no Setor Leste Universitário, Colégio Estadual José Lobo, no Bairro Rodoviário, e Colégio Estadual Murilo Braga, todos na capital, além do Colégio Estadual Cecília Meireles, no Setor Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia.
Outras unidades ocupadas são o Colégio Estadual Francisco Maria Dantas, Pedro Gomes, Cora Coralina, Ismael Silva de Jesus, Instituto de Educação de Campinas Presidente Castello Branco, em Goiânia; Colégio Estadual José Ludovico de Almeida, Jad Salomão, Carlos de Pina, Padre Fernando e Américo Borges de Carvalho, em Anápolis; o Colégio Estadual Nova Cidade e Villa Lobos, em Aparecida de Goiânia, e o Colégio Estadual de Aplicação Professor Manuel Caiado, na cidade de Goiás.
Respostas
Lodo no início das ocupações, a Seduce informou, em nota, que respeita as manifestações feitas pelos alunos e que sempre esteve aberta ao diálogo. O órgão explicou que, mesmo com a implantação das OSs, as escolas vão permanecer 100% públicas e gratuitas. A nota resaltou ainda que “não se trata de privatização ou terceirização do ensino público, mas uma parceria”.
A secretária Raquel Teixeira afirmou, em entrevista à TV Anhanguera, que os direitos dos professores e a gratuidade das escolas administradas por OSs serão garantidas.
"Muita informação inverídica está circulando. Primeiro que professor vai perder direito. Isso não existe, nada mais longe da verdade, todos os professores efetivos manterão todos os direitos adquiridos e todos os professores serão valorizados. A escola vai ser privatizada, nada mais longe da verdade. A privatização aconteceria se eu pegasse a escola e transferisse para um ente privado que ia ter lucro com ela e eu não teria controle. A secretaria que vai ter todo o controle, toda a política pedagógica, toda a orientação”, pontuou.
A secretaria disse ainda que “tem a convicção que este modelo será uma iniciativa inovadora, tornará o sistema mais ágil, mais eficiente e fará avançar a qualidade da educação”, garantiu.
Fonte: CTB
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