Os principais sindicatos da Grécia organizaram nesta quinta-feira (3) uma greve geral de 24 horas e, segundo informações, conseguiram reunir mais de 10 mil pessoas, de acordo com o portal de notícias grego News247.
Gregos foram às ruas para protestar contra reformas na aposentadoria
A greve geral foi iniciada pelo Pame, o sindicato ligado ao Partido Comunista (KKE), pela Confederação Geral dos Trabalhadores (GSEE) e pelo sindicato de funcionários públicos Adedy. Ela tem como objetivo a luta contra a reforma do sistema de aposentadoria, que entra no terceiro pacote de resgate financeiro à Grécia.
O portal de notícias revelou além disso que, em vários lugares de Atenas, os manifestantes foram reprimidos pela polícia, ao mesmo tempo que outros lançavam paus e pedras contra o edifício do Ministério das Finanças do país.
Também foram fechadas as agências estatais e municipais, além de paralisar o transporte ferroviário e urbano. Os médicos também aderiram à greve nos hospitais do Estado e trabalharam em regime de plantão.
Os empregados das empresas de transportes aéreos deixaram de trabalhar por quatro horas, o que provocou atrasos nos voos e alguns cancelamentos.
Na quarta-feira foi a vez dos jornalistas de aderirem à greve.
Os gregos estão cada vez mais descontentes com o governo de Alexis Tsipras, segundo uma pesquisa publicada no último domingo (29).
Outra pesquisa indica que hoje apenas 198,4% dos gregos votaria no Syriza (contra 35,4% dos votos obtidos nas eleições de setembro deste ano).
Esta é a segunda greve geral que é organizada sob a legislatura do atual governo. A anterior ocorreu em 12 de novembro.
Fonte: El Comunista
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