O Paraguai entregará nesta segunda-feira (21) ao Uruguai a presidência pró-tempore do Mercado Comum do Sul (Mercosul), durante a Cúpula dos governantes dos Estados membros e associados.
Roberto Stuckert Filho/PR
Os presidentes Horacio Cartes, do Paraguai, e Dilma Rousseff, do Brasil, durante a 49ª Cúpula dos Estados Partes do Mercosul e Estados Associados
Participarão os presidentes Tabaré Vázquez (Uruguai), Dilma Rousseff (Brasil), Horacio Cartes (Paraguai), Mauricio Macri (Argentina), Evo Morales (Bolívia) e Michelle Bachelet (Chile), além de Moses Nagamootoo, premiê da Guiana, nação associada.
O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse ontem à noite que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não virá a este encontro devido a compromissos internos e será representado pela ministra de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez.
O relatório do mandato semestral paraguaio do bloco, apresentado ontem por Loizaga, assegura que este país comprometeu sua ação em reforçar o entrosamento do Mercosul em aspectos conceituados como essenciais.
Destaca como o Governo se propôs reestimular os princípios e objetivos fundamentais do bloco, da integração produtiva e fronteiriça, como eixos tangíveis da composição para as empresas e cidadãos, ao fortalecimento institucional como base indispensável para atingir esses objetivos.
Além disso, fez da gestão de relacionamento externo uma das prioridades, ao ter em conta a importância da abertura de novos mercados.
O documento destaca "o valor das conquistas do Mercosul no âmbito da atenção às necessidades cidadãs, mediante os projetos de conteúdo social, que nos comprometemos a sustentar e incrementar".
Para realizar estes propósitos - assinala -, no período iniciado em julho deste ano foram realizadas cerca de 250 reuniões dos órgãos decisórios, bem como fóruns políticos e outros mecanismos estabelecidos em sua estrutura institucional.
Nesses encontros, foram consensualizadas e aprovadas mais de 60 disposições que se incorporam ao acervo normativo do Mercosul, agrega.
Antes da Cúpula, e como parte dela, foram realizadas várias reuniões no Centro de Convenções da Confederação Sul-americana de Futebol na cidade de Luque, vizinha a esta capital e que faz parte da área metropolitana conhecida como Grande Assunção.
No sábado se reuniram os coordenadores nacionais do Grupo Mercado Comum, que propuseram a importância de adotar fortes medidas contra os obstáculos alfandegários.
Discutiram um conjunto de 80 medidas que consideram barreiras ao comércio, mas esclareceram que essa lista não é pública porque a ideia é manter em um âmbito de negociação política para buscar soluções.
No domingo foi a vez da reunião ordinária do Conselho Mercado Comum, na qual o chanceler paraguaio se pronunciou pela necessidade de retornar aos objetivos e princípios de fundação do Mercosul.
"Entre nossos países devemos complementar-nos em lugar de competir, juntar-nos para crescer, trocar nossas experiências exitosas para que ganhemos todos e projetar ao mundo", afirmou Loizaga em sua intervenção.
"Nossos povos continuam aguardando de nós esse Mercosul que realmente os integrem e faça com que se sintam partes do processo, tal como os fundadores o sonharam, por isso nosso compromisso é a consolidação histórica do bloco", agregou.
O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse ontem à noite que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não virá a este encontro devido a compromissos internos e será representado pela ministra de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez.
O relatório do mandato semestral paraguaio do bloco, apresentado ontem por Loizaga, assegura que este país comprometeu sua ação em reforçar o entrosamento do Mercosul em aspectos conceituados como essenciais.
Destaca como o Governo se propôs reestimular os princípios e objetivos fundamentais do bloco, da integração produtiva e fronteiriça, como eixos tangíveis da composição para as empresas e cidadãos, ao fortalecimento institucional como base indispensável para atingir esses objetivos.
Além disso, fez da gestão de relacionamento externo uma das prioridades, ao ter em conta a importância da abertura de novos mercados.
O documento destaca "o valor das conquistas do Mercosul no âmbito da atenção às necessidades cidadãs, mediante os projetos de conteúdo social, que nos comprometemos a sustentar e incrementar".
Para realizar estes propósitos - assinala -, no período iniciado em julho deste ano foram realizadas cerca de 250 reuniões dos órgãos decisórios, bem como fóruns políticos e outros mecanismos estabelecidos em sua estrutura institucional.
Nesses encontros, foram consensualizadas e aprovadas mais de 60 disposições que se incorporam ao acervo normativo do Mercosul, agrega.
Antes da Cúpula, e como parte dela, foram realizadas várias reuniões no Centro de Convenções da Confederação Sul-americana de Futebol na cidade de Luque, vizinha a esta capital e que faz parte da área metropolitana conhecida como Grande Assunção.
No sábado se reuniram os coordenadores nacionais do Grupo Mercado Comum, que propuseram a importância de adotar fortes medidas contra os obstáculos alfandegários.
Discutiram um conjunto de 80 medidas que consideram barreiras ao comércio, mas esclareceram que essa lista não é pública porque a ideia é manter em um âmbito de negociação política para buscar soluções.
No domingo foi a vez da reunião ordinária do Conselho Mercado Comum, na qual o chanceler paraguaio se pronunciou pela necessidade de retornar aos objetivos e princípios de fundação do Mercosul.
"Entre nossos países devemos complementar-nos em lugar de competir, juntar-nos para crescer, trocar nossas experiências exitosas para que ganhemos todos e projetar ao mundo", afirmou Loizaga em sua intervenção.
"Nossos povos continuam aguardando de nós esse Mercosul que realmente os integrem e faça com que se sintam partes do processo, tal como os fundadores o sonharam, por isso nosso compromisso é a consolidação histórica do bloco", agregou.
Fonte: Prensa Latina
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