Joseph Stiglitz: o sistema econômico capitalista é um fracasso
O Prêmio Nobel de Economia em 2001 garante que, enquanto o sistema não fornecer o bem-estar para a sociedade, será um fracasso.
Joseph Stiglitz
Foram as palavras que ofereceu o economista durante a entrega do doutorado ‘’honoris causa’’ concedido pela universidade da Republica (Udelar), na segunda-feira (14), na maior instituição universitária do Uruguai.
"Na minha opinião, um sistema econômico que não fornece o bem-estar de uma parte muito importante na sociedade é um sistema econômico que fracassa", disse Stiglitz sobre o capitalismo’’.
O Nobel de economia indicou que por sua origem operária, conheceu a marginalização, o racismo e a pobreza, em contraste com os ensinamentos que recebeu na sua formação universitária, sobre a mão invisível que regulava os mercados de maneira "perfeita".
Neste sentido, destacou que na economia capitalista das últimas décadas "as receitas estão paradas, e em grande medida reduzindo-se".
No dia seguinte a este evento, o economista fez referência aos bancos de desenvolvimento multilaterais, os quais, a seu juízo, devem redefinir seu papel e contribuir para reformar os mercados financeiros para atuar a longo-prazo.
Estas declarações foram emitidas durante uma conferência em Montevideo, Uruguai, onde participaram membros dos principais organismos financeiros multilaterais.
Também comentou que essas instituições devem ser intermediárias entre os poupadores e as necessidades de investimento, devido a que a globalização dos mercados financeiros por si só não tem realizado a função de intermediação.
"O setor privado deixou claro que não pode cumprir com este papel, os fundos de pensão, os fundos soberanos de investimento têm trilhões de dólares, mas não podem fazê-lo. Os bancos multilaterais vêm desenvolvendo ao longo dos anos certa experiência e têm uma visão mais holística dos países para desenvolver esse lugar".
"Na minha opinião, um sistema econômico que não fornece o bem-estar de uma parte muito importante na sociedade é um sistema econômico que fracassa", disse Stiglitz sobre o capitalismo’’.
O Nobel de economia indicou que por sua origem operária, conheceu a marginalização, o racismo e a pobreza, em contraste com os ensinamentos que recebeu na sua formação universitária, sobre a mão invisível que regulava os mercados de maneira "perfeita".
Neste sentido, destacou que na economia capitalista das últimas décadas "as receitas estão paradas, e em grande medida reduzindo-se".
No dia seguinte a este evento, o economista fez referência aos bancos de desenvolvimento multilaterais, os quais, a seu juízo, devem redefinir seu papel e contribuir para reformar os mercados financeiros para atuar a longo-prazo.
Estas declarações foram emitidas durante uma conferência em Montevideo, Uruguai, onde participaram membros dos principais organismos financeiros multilaterais.
Também comentou que essas instituições devem ser intermediárias entre os poupadores e as necessidades de investimento, devido a que a globalização dos mercados financeiros por si só não tem realizado a função de intermediação.
"O setor privado deixou claro que não pode cumprir com este papel, os fundos de pensão, os fundos soberanos de investimento têm trilhões de dólares, mas não podem fazê-lo. Os bancos multilaterais vêm desenvolvendo ao longo dos anos certa experiência e têm uma visão mais holística dos países para desenvolver esse lugar".
Fonte: Diário Liberdade
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