segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aliança do Rede e PSB deve inaugurar nova fase na política

(por Sandro Ferreira)

Em seu discurso Marina deixou claro que o Rede se abrigou no PSB para apoiar a candidatura de Eduardo, sem que ela fosse determinada como vice.


Durante uma coletiva, concedida nesta segunda-feira (14), a ex-senadora Marina Silva (PSB) pontuou que a aliança programática entre o PSB e o Rede Sustentabilidade visa uma nova fase na política brasileira. Em um discurso afinado ao do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, Marina debateu o “fim da velha república”.


Este é um movimento que nós estamos fazendo é inteiramente novo. E só a disposição para uma nova política poderia suscitar, porque a maioria dos partidos e a forma como a política vem se realizando é que primeiro se faz uma aliança eleitoral, baseada em tempo para a televisão e recursos para campanha. A partir daí ganha-se o governo e  depois discute-se como vai fazer”, frisou.
O secretário do Meio Ambiente de PE, Sérgio Xavier, também respondeu a questionamentos da imprensa.
Marina afirmou que vai fazer de tudo para a aliança programática com o PSB dê certo e aprofunde a democracia buscando uma nova governabilidade. “Não temos problema de manter os avanços do governo Lula (PT) e o de FHC (PSDB). Mas, não podemos continuar com essa estagnação. Queremos uma nova governabilidade, que não seja baseada na distribuição de cargos. Nós estamos do ponto de vista político realizando algo inteiramente novo”, pontuou.
Ao ser indagada sobre o caráter das alianças, já firmadas por Eduardo, com protagonistas da “velha política”, tais como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa, a ex-senadora frisou que Campos está se reposicionando com relação a essas posturas.
“O governador estava tentando se viabilizar e vinha sendo minado de todos os lados e o mesmo acontecia com a Rede. Diante disso, buscamos o governador e a partir daí ele está reposicionando os esforços que vinha fazendo. Acho que o movimento que Eduardo fez, quando se dispôs a essa aliança, é no sentido de ressignificar essa consciência”, disse Marina.
A socialista falou ainda sobre o resultado do levantamento, divulgado no último sábado (12), pelo Instituto Datafolha. Segundo ela os números já refletem um “acolhimento significativo” da junção. No entanto, não é hora de ficar “presos” às pesquisas. 

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