quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ESCOLA ARNALDO DE TABIRA CONTRIBUI COM O RESGATE DA HISTÓRIA DA COMUNIDADE DOS QUILOMBOLAS DE CARNAÍBA.

Por Vagner Leandro.

Aconteceu no dia 22 de setembro de 2013 uma aula passeio de professores e alunos da Escola Arnaldo Alves Cavalcanti de Tabira – PE. Eles  visitaram uma comunidade denominada de Associação Remanescente de Quilombo Eufrásio José da Silva no município de Carnaíba - PE.  A turma foi composta pelos Professores Zeneide, Rubenita, Edmilson, Welton e alunos do 1º Ensino Médio B, 8ª série C, 8ª série A, pelo Blogueiro Vagner Leandro, entre outros. Eles destacaram a recepção com um café reforçado que tiveram por Nabor, um dos integrantes da Associação.   Na sequência da matéria você vai conhecer parte da História dessa comunidade no Sertão do Pajeú.




Com base num questionário que os professores da Escola Arnaldo elaboraram pudemos coletar algumas informações, carentes de complementos, que passo a citar aqui:

Conta um dos líderes que na década de 22 veio do Agreste, da região de Caruaru, por dentro do mato o finado Domingos Lopes, cujo sobrenome Lopes, já foi registrado aqui na nossa região. No mato ele se alimentava do que encontrava coco catolé, bredo cozinhado, mel de abelha etc.

Na década de 58 um cidadão chamado Nicolau veio do Moxotó e fazia vassoura de caroá. Conta-se também que os mais velhos vieram de Canhotinho – PE.  

A banda surgiu na comunidade há 130 anos e foi passando de geração para geração. Na comunidade existe em torno de 160 famílias que produção em regime de economia familiar caju, do qual produzem a polpa e tiram à castanha. Produzem a mandioca para fazer farinha.

A religião das pessoas da comunidade é a Católica e os padroeiros são Nossa Senhora de Fátima e Santo Antônio.

A comunidade tem um calendário festivo que é a comemoração nos dias 20 e 21 de novembro  do  dia da Consciência Negra.

O grupo fez três apresentações para os visitantes: O Grupo de Coco, Grupo de Mulheres e a Banda de Pífano Raiz do Caroá.
  
Segundo um dos líderes “nós precisamos preservar a nossa cultura para ninguém se esquecer dela”. “A nossa comunidade é registrada na FUNDARPE e temos Um Ponto de Cultura”.  

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