quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Descubra se suas pintas podem ser sinais de câncer

(por Sandro Ferreira)
Há exatos 25 anos, o Ministério da Saúde instituía: 27 de novembro passava a ser o Dia Nacional de Combate ao Câncer. E apesar de muitos não saberem, o câncer de pele é o tumor mais frequente nos brasileiros adultos.
Imagem ilustrativa. Foto: Divulgação
Para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto, o SRZD conversou com a Dra. Érica Monteiro, dermatologista do Instituto Protetores da Pele (IPP). Segundo ela, a doença se divide em dois tipos: os melanomas e os não melanomas.
"De todos os tumores que existem, esse segundo é o mais frequente. Felizmente, é também menos letal", afirma. De acordo com Érica, sua causa é, principalmente, a exposição ao sol ao longo da vida. Foi o tipo basocelular que atingiu o ator Hugh Jackman, conhecido por interpretar o Wolverine.


O problema é causado aos poucos, o tempo inteiro, simplesmente ao andamos na rua, por exemplo. Mesmo o sol que nos atinge através de vidros pode causar esses tumores. "Para evitar os danos, o protetor solar é extremamente importante, mas não é a única forma", aponta.
"Usar chapéus e óculos escuros ajuda bastante, ainda mais no Brasil, que é um país muito ensolarado", explica. Ela também destaca a importância de ajudar as crianças e os idosos, evitando que eles fiquem expostos ao sol por um tempo exagerado..
Pintas podem indicar existência de tumores malignos
Se por um lado os melanomas são bem menos frequentes, por outro são bem mais perigosos. "Além de extremamente grave, ele só tem cura se for descoberto ainda na fase de pinta", explica. Pessoas com histórico familiar ou que sofram frequentemente com queimaduras solares também são potenciais portadoras da doença.
Em relação às pintas, que precisam ser analisadas e até mesmo removidas, dependendo do caso, a especialista deu dicas para quem quer saber se as suas podem ser sinais de melanoma. "Uma pinta que coça muito, sangra e vai se modificando pode ser maligna", explica.
Além disso, uma forma simples de identificar se as marquinhas podem ser perigosas é a regra do ABCD. Confira:
Assimetria: pintas que têm uma metade diferente da outra podem ser melanoma.
Borda: contorno irregular também não é um bom indicativo. Quanto mais redondinha, melhor.
Cor: até dois tons diferentes, tudo bem. Mais do que isso, há perigo.
Diâmetro: pintas com mais de seis milímetros podem identificar um melanoma.
Quando o problema é descoberto cedo, é possível remover a pinta. "Sempre que ela é retirada, fica uma cicatriz. Mesmo assim, não é preciso remover todas, pois só algumas têm sinal de que são malignas", explica para aqueles que ficarem preocupados com a intervenção. Além disso, não deve haver medo de recorrer à cirurgia por um simples motivo: não há cicatriz pior do que as possíveis consequências de um melanoma.

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