Postado por Dedé ROdrigues.
Em discurso nesta sexta (15) a presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou que sua participação no 13º Congresso é um momento ímpar para reafirmar a todos os militantes do combativo PCdoB os agradecimentos pelo apoio que tem recebido ao longo dos três anos de seu governo. Ela enfatizou a “longa, duradoura e histórica aliança” que une o PCdoB ao PT em todas as eleições presidenciais desde 1989.
Por Mariana Viel, da redação do Vermelho no 13º Congresso do PCdoB
Théa Rodrigues
Dilma Rousseff e Renato Rabelo no 13ºCongresso do PCdoB
“Só sabe construir o futuro quem soube lutar no passado. Só sabe construir o futuro quem está construindo o presente e quem tem novas ideias para seguir adiante”. Dilma iniciou sua fala elogiando as posições corajosas e a clareza política do discurso do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, na abertura do ato político desta sexta (15). Lembrou que a força da aliança com os comunistas brasileiros foi construída em momentos históricos difíceis do país. “Essa é uma união da esperança de que é possível sempre fazer e avançar mais. Para essa concepção que nos une cada conquista é apenas um começo. E ela nasceu também da convicção de que é necessário continuar mudando o Brasil”.
Dilma ressaltou a força da trajetória que constitui o PCdoB e suas lutas e que, segundo ela, sempre irá emocionar todos aqueles que participaram do momento difícil do Brasil que foi a luta pela transformação e pela construção da nossa democracia. “Essa força eu vejo também agora no Aldo Rebelo, no Inácio Arruda, no Haroldo Lima, no Orlando Silva e em tantos outros. Queria dizer que essa mesma força está nos corações das mulheres do PCdoB, da Luciana [Santos], da Vanessa [Grazziotin], da Perpétua [Almeida], da Manuela [D’Ávila], da Jandira [Feghali] e de todas as queridas ‘marias’ mulheres deste partido”.
A presidenta reforçou que a aliança com os comunistas está construída em torno de ideais, princípios e na “certeza de que um Brasil realmente rico e grandioso é possível se dele fizerem parte todos os 200 milhões de brasileiros e brasileiras. Se sua soberania for defendida e sempre contemplada, se sua democracia for cada vez mais forte e consolidada. O PCdoB foi e é protagonista de todo esse processo de mudanças que ocorreram no Brasil. Estou certa que as vitorias que alcançamos até aqui são parte inicial das grandes transformações que necessitamos. Por isso é bom lembrar que o Brasil que o PCdoB comemorou seus 91 anos e no qual se realiza o seu 13º Congresso é um país completamente diferente daquele em que iniciamos a nossa parceria no ano de 2003 quando chegamos todos na direção do Executivo federal”.
A mandatária brasileira fez um balanço da economia no país. Afirmou que em 2013, a inflação fechará o ano pela 10ª vez consecutiva dentro da meta estabelecida pelo governo. “Se equivocam aqueles que olham e dizem que a inflação não está sobre controle”. Ressaltou o controle da inflação e o compromisso com a estabilidade macroeconômica e com a geração de empregos — uma das principais diferenças do modelo neoliberal representado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pela direita brasileira.
Ela apresentou os índices recordes de investimentos do governo federal através de programas centrais como o Bolsa Família, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec, e o Mais Médicos. Falou da atuação aguerrida da União Nacional dos Estudantes (UNE) na luta para assegurar o investimento dos royalties do pré-sal para a Educação brasileira.
“Temos uma união sólida feita em ações concretas e princípios e concepções. Isso não significa que pensamos igual, mas que somos capazes de realizar um debate franco em torno desses ideais e que respeitamos mutuamente nossas diferenças e a nossa força é justamente essa. É assim que se firmam as melhores alianças políticas com compromissos com o país, com a governabilidade, com o avanço econômico, com a defesa de nossa soberania e com o bem-estar de nosso povo. O fato é que o PCdoB me ajuda e compartilha comigo o desafio de governar o Brasil”.
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