sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Recife sedia em abril terceiro Seminário da Rede-PSB

(por Sandro Ferreira)
Após dar o primeiro passo rumo à campanha presidencial de 2014, com o lançamento da plataforma online, hospedada no site Mudando o Brasil, nesta quinta-feira (28), em São Paulo, o governador Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva articulam encontros regionais em várias cidades para disseminar as propostas da aliança.

Serão cinco encontros, um em cada região do País: Porto Alegre (22 de fevereiro), Rio de Janeiro (15 de março), Recife (5 de abril), Goiânia (12 de abril) e Manaus (26 de abril).
O Rio de Janeiro é um dos Estados que causa dor de cabeça aos socialistas, onde, segundo se comenta nos bastidores, o cantor Gilberto Gil (PV) e o ator Marcos Palmeira (PSB) já foram convidados a disputar o Governo e recusaram. A Bahia também é outro desafio para o socialista, mas o Estado não entrou na lista dos seminários. Depois de colhidas as informações, será apresentada a proposta do programa de governo da coligação para a sociedade.


Nas primeiras dez horas após o lançamento, o Documento Síntese do conteúdo programático, que vai nortear a proposta de governo do PSB-Rede, recebeu 13 comentários na sessão "construção em rede". No ambiente é apresentado o texto base elaborado por uma equipe de colaboradores da sociedade civil. No segundo ambiente, intitulado "desafios", estão expostas as nove prioridades definidas no primeiro encontro da aliança PSB-Rede, realizado no dia 28 de outubro.

As colaborações na plataforma Mudando o Brasil poderão ser feitas até o final de fevereiro de 2014 e todas as opiniões recebidas serão acompanhadas por especialistas, que serão responsáveis por recolher as contribuições e sistematizá-las.

Durante o lançamento do documento eleitoral, Marina Silva exaltou a importância da contribuição da sociedade no processo. “Não podemos fazer um programa para a sociedade, mas com a sociedade. Para isso, queremos a contribuição dos vários segmentos”, disse. “Não dá para alcançar os objetivos da coligação sem a contribuição da população, num processo democrático”, afirmou.

"Essa vitória política [de organizar o programa], nós vamos trabalhar para que se traduza, também, numa vitória eleitoral", afirmou Eduardo Campos em entrevista à imprensa após o lançamento. Além da reforma do Estado, o documento defende ainda oito desafios para o futuro do Brasil: reforma urbana, planejamento estratégico, política econômica, intersetorial, educação como estratégia de desenvolvimento, redução das desigualdades sociais e regionais, valorização da biodiversidade e novas políticas para saúde e segurança pública.

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