quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A VISITA DO GOVERNADOR, A SECA E A INTRODUÇÃO DE UM GRANDE DEBATE.




Por Dedé Rodrigues.
 
 




Conforme um resumo das matérias escritas por Nill Junior nessa quarta-feira, 31 de outubro, sobre a visita do Governador Eduardo Campos a Afogados da ingazeira, o  governador no início da sua falação denunciou a empresa CELPE dizendo o seguinte:
 “A Celpe não faz nada para o pobre. É uma empresa privada que lucrou mais de R$ 400 milhões no ano passado. Uma banda do dinheiro foi pra Espanha. Um atendimento cada vez pior. Vamos chegar a dezembro sem água na Adutora porque a Celpe não coloca energia no tempo nas estações e na bomba”.  “É absurdo, um desrespeito à cidadania. A Celpe é uma concessão pública. Não pode tratar o Governo Federal desta forma. É um achincalho com a lei”.
 
É hora de lembrar aos leitores que a privatização da Celpe ocorreu no Governo Neoliberal do PMDB que era contra Lula sob a gestão do ex-governador Jarbas Vasconcelos. Esse é o fruto podre também da era neoliberal de FHC. Privatizar para ajudar ao capital privado e aos ricos estava na moda.
 Segundo outra matéria Eduardo também criticou a imprensa, para ele:  “ Ela pode ser  grande anunciante pros jornais e revistas, mas estou pouco ligando. Tem gente que não fala disso. Se ela fosse do estado, quem sabe estivesse na TV na hora da janta”.
 
É hora também de lembrar que Eduardo está certo, pois a grande imprensa não dar trégua ao governo Lula sobre diversos “problemas” enfrentados pela sua gestão. Com certeza se a CELPE fosse Estatal a gente não parava de ouvir denúncias dela todo santo dia. Essa é a prova de que a imprensa brasileira tem partido e tem classe social. A imparcialidade e a falsa neutralidade da mídia defendida por algumas pessoas bem intencionadas ou não de fato nunca  existiu.
Eduardo também falou sobre a crise das prefeituras com a queda do FPM.  “A queda de receita para os municípios do interior, do semi árido foi muito grande. Quem vai assumir saiba que a situação é essa.
Mais uma vez é bom lembrar também que esse problema da queda do FPM tem relação com a crise do capitalismo neoliberal da Europa e dos Estado Unidos. Estamos vendendo menos para o primeiro mundo.  
 Sobre o rebanho e adistribuição de milho ele dissse: “Hoje já temos 17 mil pessoas da agricultura familiar cadastradas  na Conab”. Eduardo afirmou que o processo é tão complexo que mudaram cinco superintendentes na Conab. “Esse milho é pra ser comprado pelo pequeno, não para atravessadores”. Ele defendeu a vinda ao Sertão. “Se eu ficar no gabinete não chega metade da metade do que preciso saber. Tem um Brasil que está com sede. A burocracia não pode atrapalhar isso”.
 Eduardo ainda se lembrou do grande defensor dos probres o saudoso Dom Francisco que segundo ele, "discutiu a seca com o Brasil inteiro". Que falta não faz esse grande patriota e lutador brasileiro da Igreja Católica.
 
 
 
 


 

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