No Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, lembrado neste sábado (24), cerca de 1.500 dermatologistas voluntários participaram de um mutirão nacional de exames preventivos gratuitos para detecção da doença em todo o país.
O dermatologista lembrou que o diagnóstico precoce da doença é importante porque, na maioria dos casos, uma cirurgia de pequeno porte é capaz de resolver o problema. Caso a detecção só aconteça mais tarde e a lesão aumente de tamanho, os riscos de mutilação da área afetada são maiores.
“É importante lembrar que proteção solar não é só o filtro solar. Ele, sozinho, não resolve. Proteção solar é um conjunto de atitudes: respeitar o horário de maior ensolação; procurar ficar na sombra; e utilizar chapéus e camisetas, principalmente de material sintético como poliéster e poliamida, nas cores vermelha e azul.”
Foto: Agência Brasil
Ao todo, 145 pontos ofereceram atendimento simultâneo para análise, diagnóstico e tratamento, das 9h às 15h, em hospitais públicos, postos de saúde e tendas montadas em locais de grande circulação.
Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia indicam que 140 mil novos casos de câncer de pele são registrados todos os anos no Brasil. O número representa 25% de todos os tumores malignos identificados no país.
O presidente do órgão, Marcus Maia, ressaltou que o principal foco do mutirão são os chamados pacientes de risco, que apresentam características como pele muito clara, que sempre fica vermelha e nunca bronzeia; cabelos claros; olhos claros; muitas pintas pelo corpo; e sardas na face ou nos ombros.
Pessoas com pintas que mudam de cor ou com feridas que não cicatrizam e que têm casos de câncer de pele na família também devem fazer o exame preventivo. A estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia é que cerca de 10% dos que procuram o mutirão, realizado desde 1999, apresentam algum grau da doença.
“Em todo o mundo, apesar das campanhas, o câncer de pele continua aumentando. Uma das explicações é que as pessoas não estão recebendo a mensagem adequadamente. Outra possibilidade, que trata de um fenômeno mundial, é a longevidade. Temos cada vez mais idosos e a gente sabe que a velhice leva à queda das defesas do corpo”, explicou Maia.
Fonte: Agência Brasil
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