Filha do presidente Raúl Castro e diretora do Cenesex (Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba), Mariela Castro foi enfática ao afirmar que Cuba não voltará a adotar um sistema servil ao império estadunidense.
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Filha do presidente Raúl Castro, Mariela Castro é diretora do Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba
"Se pretendem que, com essas mudanças, Cuba volte a adotar um sistema capitalista e a ser um país servil aos interesses hegemônicos dos grupos mais poderosos economicamente dos Estados Unidos, devem estar sonhando", disse à agência AP.
Mesmo sem ter acabado com o embargo econômico contra a ilha, o histórico acordo entre Havana e Washington é benéfico ao povo cubano, que, além de ter de volta todos os seus cinco heróis, terá mais oportunidades de comércio com outras nações.
Para os EUA essa também é uma boa medida, já que os grandes imperialistas têm interesse no mercado cubano, como sempre tiveram. Mas, como disse a filha de Fidel, os cubanos não voltarão a ser explorados pelo capitalismo.
De acordo com Mariela, os cubanos estão muito felizes com a reaproximação, sempre esperaram por um momento como este. Acrescentou ainda que se os EUA retirarem o criminoso bloqueio econômico contra a ilha, o governo cubano terá acesso a recursos necessários para financiar projetos sociais para seu povo.
"Acredito que isso nos proporcionará mais ferramentas para criarmos mais projetos sociais que seguirão fortalecendo o sistema de saúde, os serviços de educação, os espaços esportivos, artísticos, científicos, os quais tantas dificuldades tivemos por causa do bloqueio", afirmou.
Os prejuízos causados pelo bloqueio terrorista dos Estados Unidos, implantado em 1962, são avaliados em mais de US$ 1 trilhão para a economia cubana.
Fonte: Associação Cultural José Martí
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