O governo federal liberou R$ 404,7 milhões para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), projeto que levará internet de banda larga a municípios com menos de 50 mil habitantes e vai aprimorar a comunicação dos órgãos de Defesa Nacional.
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O satélite pesa 5,8 toneladas, tem vida útil de 15 anos e previsão de ser lançado à órbita da Terra em 2016
O projeto, cujo orçamento total é de R$ 1,8 bilhão, está em andamento na França e conta com técnicos brasileiros no seu desenvolvimento. Parte dos recursos que foram liberados na última quarta-feira (17) é do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
"Vamos ter um satélite próprio agora. Não precisaremos mais contratar serviços estrangeiros, o que vai gerar economia aos cofres públicos, e levaremos internet a municípios pequenos onde é inviável implantar fibra ótica", disse o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra.
A licitação para a construção do primeiro satélite brasileiro foi vencida por uma empresa francesa, a Thales Alenia Space. Mas ao contrário de outros satélites usados pelo Brasil, que são controlados por estações estrangeiras, o novo equipamento será 100% controlado por instituições brasileiras.
Além disso, o contrato assinado em setembro de 2014 prevê transferência de tecnologia ao Brasil, por meio da empresa Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture da Telebrás e Embraer que atua como empresa integradora do projeto.
O satélite pesa 5,8 toneladas, tem vida útil de 15 anos e previsão de ser lançado à órbita da Terra em 2016. Participam do projeto os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; das Comunicações; e da Defesa, além das empresas Embraer e Telebras, e a Agência Espacial Brasileira (AEB).
Fonte: Portal Brasil
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