O instituto de pesquisas Hinterlaces divulgou neste domingo (7) estudo demonstrando que o presidente Nicolás Maduro é reconhecido como líder político pela população e identificado com o Chavismo.
De acordo com o instituto, a liderança de Maduro se baseia fato de que o país é “chavista” porque as ideias - inclusão, justiça, igualdade - que durante15 anos foram difundidas mudaram a cultura da sociedade venezuelana.
O instituto destaca que a maioria dos venezuelanos aprova o modelo político e social da Revolução Bolivariana e vê no presidente Nicolás Maduro um líder que dá continuidade ao legado e às ideias do comandante Hugo Chávez.
"Não há outra alternativa, não há outra liderança que dispute com Nicolás Maduro a direção social e política do país, e isso de alguma maneira concentra a atenção da sociedade em seu desempenho, sobretudo na área econômica, o que se reflete em nossas pesquisas, assinalou Oscar Schemel, presidente do instituto, em entrevista concedida ao programa José Vicente Hoy, transmitido pela Televen.
Schemel recordou que há 13 anos, o Hinterlaces tem acompanhado de perto a força e as dificuldades do chavismo. Em 2014, o instituto aplicou 35 pesquisas nacionais, oito estudos qualitativos, 85 sessões de grupos, e detalhou que os resultados obtidos demonstram que o chavismo significou para o país uma transformação permanente e profunda, que lhe trouxe novos valores culturais.
"Mantém-se um processo de amadurecimento social e político e isso é produto de um discurso muito poderoso, pleno da liderança que o comandante Hugo Chávez manteve e que mudou a identidade cultural. Surgiu um novo repertório de significados, noções, metáforas, conteúdos, símbolos e gramáticas, que neste momento perpassam todos os setores sociais", afirmou.
O presidente do Hinterlaces ressaltou que o povo venezuelano encontrou na Revolução Bolivariana um modelo que o inclui, que desenvolve para ele programas sociais focados em seu bem-estar, que mesmo com as dificuldades econômicas da atualidade, não afetam a popularidade de Maduro.
"Isso não quer dizer que não haja preocupação, há muita preocupação, mas o chavismo confia em que o presidente Nicolás Maduro pode resolver os problemas", acrescentou Schemel, para quem o país conta com uma ampla gama de recursos para superar esta e outras crises econômicas.
Em relação à violência que setores da extrema direita venezuelana geraram durante os primeiros meses de 2014, e que buscaram dar um golpe de Estado contra o governo constitucional de Nicolás Maduro, Schemel afirmou que o povo venezuelano é de paz e rechaça as ações que não estejam previstas na Constituição Bolivariana, o que se reflete em pesquisas feitas pelo Hinterlaces, cujos resultados mostram que 80 por cento dos venezuelanos rechaçam a violência política praticada pela direita.
Nesse sentido, disse que os venezuelanos não se identificam com o suposto chamado pelas mudanças promovido pela oposição, pois há 15 anos a direita tem subestimado a transformação cultural e social que hoje o povo vive e que o representa cada vez mais.
"Por isso, a oposição não pôde construir um discurso, uma proposta que convoque a maioria dos venezuelanos, porque os êxitos da oposição têm a ver mais com os erros do adversário do que com suas próprias conquistas (...). A mudança que as pessoas entendem se parece mais com a retificação, com o impulso, com a superação dos erros, não se trata da mudança do modelo”, asseverou.
O novo sujeito social histórico
Durante a entrevista, Schemel falou sobre o novo sujeito social histórico, que é chavista, um sujeito que, de acordo com os resultados obtidos pelo instituto, crê e se reconhece na classe operária e se sente capaz de construir o que identificou como "o novo coração da sociedade venezuelana".
"O novo sujeito social é o novo coração da sociedade venezuelana, o que representa as maiorias, é o sujeito capaz de construir, de articular seus interesses aos de outros setores da sociedade. É um sujeito social chavista que acredita em um modelo de inclusão, produtivo, que tenha presente a participação da empresa privada, que acredita na empresa mista, na empresa produtiva e na ascensão social", indicou.
Na opinião do presidente do Hinterlaces, a criação desse sujeito é resultado do trabalho do comandante Hugo Chávez, que "governou o povo com palavras" e assim o fez olhar para dentro de si, reconhecer seus valores e levá-los à prática.
Do Portal Vermelho, com Agência Venezuelana de Notícias
O instituto destaca que a maioria dos venezuelanos aprova o modelo político e social da Revolução Bolivariana e vê no presidente Nicolás Maduro um líder que dá continuidade ao legado e às ideias do comandante Hugo Chávez.
"Não há outra alternativa, não há outra liderança que dispute com Nicolás Maduro a direção social e política do país, e isso de alguma maneira concentra a atenção da sociedade em seu desempenho, sobretudo na área econômica, o que se reflete em nossas pesquisas, assinalou Oscar Schemel, presidente do instituto, em entrevista concedida ao programa José Vicente Hoy, transmitido pela Televen.
Schemel recordou que há 13 anos, o Hinterlaces tem acompanhado de perto a força e as dificuldades do chavismo. Em 2014, o instituto aplicou 35 pesquisas nacionais, oito estudos qualitativos, 85 sessões de grupos, e detalhou que os resultados obtidos demonstram que o chavismo significou para o país uma transformação permanente e profunda, que lhe trouxe novos valores culturais.
"Mantém-se um processo de amadurecimento social e político e isso é produto de um discurso muito poderoso, pleno da liderança que o comandante Hugo Chávez manteve e que mudou a identidade cultural. Surgiu um novo repertório de significados, noções, metáforas, conteúdos, símbolos e gramáticas, que neste momento perpassam todos os setores sociais", afirmou.
O presidente do Hinterlaces ressaltou que o povo venezuelano encontrou na Revolução Bolivariana um modelo que o inclui, que desenvolve para ele programas sociais focados em seu bem-estar, que mesmo com as dificuldades econômicas da atualidade, não afetam a popularidade de Maduro.
"Isso não quer dizer que não haja preocupação, há muita preocupação, mas o chavismo confia em que o presidente Nicolás Maduro pode resolver os problemas", acrescentou Schemel, para quem o país conta com uma ampla gama de recursos para superar esta e outras crises econômicas.
Em relação à violência que setores da extrema direita venezuelana geraram durante os primeiros meses de 2014, e que buscaram dar um golpe de Estado contra o governo constitucional de Nicolás Maduro, Schemel afirmou que o povo venezuelano é de paz e rechaça as ações que não estejam previstas na Constituição Bolivariana, o que se reflete em pesquisas feitas pelo Hinterlaces, cujos resultados mostram que 80 por cento dos venezuelanos rechaçam a violência política praticada pela direita.
Nesse sentido, disse que os venezuelanos não se identificam com o suposto chamado pelas mudanças promovido pela oposição, pois há 15 anos a direita tem subestimado a transformação cultural e social que hoje o povo vive e que o representa cada vez mais.
"Por isso, a oposição não pôde construir um discurso, uma proposta que convoque a maioria dos venezuelanos, porque os êxitos da oposição têm a ver mais com os erros do adversário do que com suas próprias conquistas (...). A mudança que as pessoas entendem se parece mais com a retificação, com o impulso, com a superação dos erros, não se trata da mudança do modelo”, asseverou.
O novo sujeito social histórico
Durante a entrevista, Schemel falou sobre o novo sujeito social histórico, que é chavista, um sujeito que, de acordo com os resultados obtidos pelo instituto, crê e se reconhece na classe operária e se sente capaz de construir o que identificou como "o novo coração da sociedade venezuelana".
"O novo sujeito social é o novo coração da sociedade venezuelana, o que representa as maiorias, é o sujeito capaz de construir, de articular seus interesses aos de outros setores da sociedade. É um sujeito social chavista que acredita em um modelo de inclusão, produtivo, que tenha presente a participação da empresa privada, que acredita na empresa mista, na empresa produtiva e na ascensão social", indicou.
Na opinião do presidente do Hinterlaces, a criação desse sujeito é resultado do trabalho do comandante Hugo Chávez, que "governou o povo com palavras" e assim o fez olhar para dentro de si, reconhecer seus valores e levá-los à prática.
Do Portal Vermelho, com Agência Venezuelana de Notícias
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