A matéria que foi repercutida do Jornal O Globo do Rio de Janeiro pelo Blog Tabira Hoje, na qual o Prefeito eleito Sebastião Dias acusa a militância que apoiou Dinca Brandino de planejar quebrar violas em frente a sua casa, caso ganhasse as eleições em cuja matéria ele afirma — Não sei se o prefeito esteve diretamente envolvido nisso. Mas sua militância, com certeza. É uma calúnia generalizada que atinge toda a militância que acompanhou Dinca nos comícios e votaram nele.
Porque essa acusação é infeliz e por ser genérica é
também falsa?
Primeiro - porque entre as 7.066 pessoas que
votaram em Dinca Brandino, têm muitos poetas e militantes amantes da cultura
popular que jamais fariam tal afronta contra a cultura de um povo;
Segundo - Todos os comícios de Dinca Brandino foram
animados ao som da viola e do repente, o que prova que não há nenhum preconceito
do atual prefeito Dinca Brandino contra a cultura popular nordestina. Parece
que o poeta eleito prefeito esqueceu que ele mesmo fez versos no passado
apoiando o prefeito Dinca cantando o famoso mote: O que é que ele falta fazer mais se o que ele fez até hoje ninguém faz?
Terceiro – Durante o mandato do prefeito Dinca a
cultura popular teve diversos apoios tais como: Publicação do Cordel Ecológico,
(nos quais os principais poetas de Tabira participaram), Projeto Cultura na
Feira Livre, apoio a Missa do Poeta, Cordel da História da Biblioteca Pública
de Tabira, publicação da Revista Coisas de Tabira, Festival de Repentistas do
Poeta Edivando Nogueira, apresentação de artistas populares nos palcos das
grandes festas, apoio aos eventos Belas Tardes de viola, apresentação do
Reisado do Brejinho, entre muitos outros eventos e apoios à cultura popular.
Diante do exposto fica claro que a militância de
Dinca Brandino está sendo prejudicada com a repercussão dessa injusta e
genérica acusação. Todos os poetas e amantes da poesia que votaram em Dinca e
Joel, como eu, devem repudiar essa matéria infeliz.
Vele repercutir da referida matéria essas
afirmações da nossa Coordenação de campanha:
Ninguém determinou esse tipo de
agressão — assegura.
Um dos coordenadores da campanha do
socialista e Secretário de Educação da prefeitura, Gustavo César Barros. Ele
afirma desconhecer qualquer tipo de discriminação contra o instrumento, tão
essencial aos repentistas:
— Em momento algum essa pretensão
chegou aos nossos ouvidos e não houve nenhuma determinação do comando de
campanha nesse sentido. Se aconteceu foi manifestação esporádica de eleitores
ou militantes. Temos orgulho da viola e da poesia popular, que são símbolos da
cultura não só de Tabira, mas de todo o Sertão do Pajeú.
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