REFLEXÃO DA SEMANA Nº 39
Por Dedé Rodrigues
Bom dia meus amigos e amigas ouvintes dos Programa Tabira em Tempo. 2015 se foi, mas ele não foi um ano qualquer, foi um ano no qual a democracia brasileira foi colocada a prova. Foi o ano do avanço das forças conservadoras de direita no Congresso Nacional contra o projeto desenvolvimentista e contra os direitos do povo trabalhador, mas também foi o ano da resistência popular que termina com esquerda dando uma porrada importante na cara da direita deixando ela cambaleante, mas em pé ainda, embora segurando nas cordas do ringue. A esquerda não deve contar vitória antes do tempo, pois esta luta contra o golpismo que ameaça os nossos direitos e à própria democracia no Brasil vai continuar acirrada em 2016.
O ano de 2015 assistiu a acensão de um presidente na Câmara, Eduardo Cunha, com apoio da direita reacionária e conservadora, particularmente o PSDB e o DEM, que ajudou ele a retirar do baú da Câmara projetos muitos ruins para o povo trabalhador, como por exemplo a terceirização do trabalho no Brasil que feria de morte a CLT (direitos trabalhistas), a redução da maioridade penal que formaria mais bandidos na escola do crime, a liberação da aquisição de armas que aumentaria a violência no Brasil, a redução do conceito de família (casal) só para homem e mulher, atacando a liberdade dos homo afetivos viverem juntos como uma família e adotarem crianças com tal, a institucionalização do financiamento empresarial de campanhas políticas que aumentaria a corrupção no Brasil e por último o golpe do impeachment contra a presidenta Dilma sem nenhum motivo legal, com o objetivo de consolidar a retiradas destes direitos e de muitos outros direitos conquistados nestes últimos 13 anos com Lula e Dilma.
Muitos deste projetos perversos ainda estão tramitando na câmara, nem chegaram ainda ao Senado e outros foram derrotados parcialmente na Câmara, graças a atuação de partidos de esquerda como PT, PC do B, PSOL e deputados progressistas de outros partidos, como a terceirização da atividade fim que não passou e o fim do financiamento empresarial de campanhas politicas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a derrota de Eduardo Cunha e do PSDB e golpistas sobre o impeachment, graças a um recurso do PC do B ao STF.
Por outro lado este foi o ano que, mesmo com a crise , a empregada doméstica teve seus direitos ampliados, que as principais obras de infraestrutura foram mantidas pelo Governo Federal, a exemplo da transposição do São Francisco, que o salário mínimo teve um importante aumento e continua a ser valorizado acima da inflação, que o bolsa família foi mantido, que os avanços de diversos programas na área da educação foram mantidos. Foi o ano enfim, que no geral, os direitos sociais e humanos conquistados nestes últimos 13 anos foram mantidos.
Meus amigos e amigas ouvintes este foi o ano também que a esquerda se juntou, com apoio popular e barrou, ainda que temporariamente, o golpe fascista e conservador que estava em curso no país. Mas é, justamente por isto, um ano que deixa uma lição importante: “não haverão mais direitos humanos, mais direitos sociais, mais liberdade, não faremos as reformas estruturais, nem teremos mais democracia, sem a luta decidida do povo trabalhador, votando certo nas eleições desse ano, indo para as ruas quando convocado e atuando nos meios de comunicação contra o retrocesso, pelo contrário, se o nosso povo não engrossar essas lutas e bandeiras poderemos até perder muito do que conquistamos.
Como escreveu o Vice Prefeito do Recife Luciano Siqueira, “Afinal, trata-se de virar o ano e recomeçar - como diz o poeta Drummond, "aí entra o milagre da renovação/e tudo começa outra vez, com outro número/e outra vontade de acreditar/que daqui para diante tudo vai ser diferente." Vamos continuar a luta para manter os nossos direitos e até ampliá-los. Muito obrigado!
Bom dia meus amigos e amigas ouvintes dos Programa Tabira em Tempo. 2015 se foi, mas ele não foi um ano qualquer, foi um ano no qual a democracia brasileira foi colocada a prova. Foi o ano do avanço das forças conservadoras de direita no Congresso Nacional contra o projeto desenvolvimentista e contra os direitos do povo trabalhador, mas também foi o ano da resistência popular que termina com esquerda dando uma porrada importante na cara da direita deixando ela cambaleante, mas em pé ainda, embora segurando nas cordas do ringue. A esquerda não deve contar vitória antes do tempo, pois esta luta contra o golpismo que ameaça os nossos direitos e à própria democracia no Brasil vai continuar acirrada em 2016.
O ano de 2015 assistiu a acensão de um presidente na Câmara, Eduardo Cunha, com apoio da direita reacionária e conservadora, particularmente o PSDB e o DEM, que ajudou ele a retirar do baú da Câmara projetos muitos ruins para o povo trabalhador, como por exemplo a terceirização do trabalho no Brasil que feria de morte a CLT (direitos trabalhistas), a redução da maioridade penal que formaria mais bandidos na escola do crime, a liberação da aquisição de armas que aumentaria a violência no Brasil, a redução do conceito de família (casal) só para homem e mulher, atacando a liberdade dos homo afetivos viverem juntos como uma família e adotarem crianças com tal, a institucionalização do financiamento empresarial de campanhas políticas que aumentaria a corrupção no Brasil e por último o golpe do impeachment contra a presidenta Dilma sem nenhum motivo legal, com o objetivo de consolidar a retiradas destes direitos e de muitos outros direitos conquistados nestes últimos 13 anos com Lula e Dilma.
Muitos deste projetos perversos ainda estão tramitando na câmara, nem chegaram ainda ao Senado e outros foram derrotados parcialmente na Câmara, graças a atuação de partidos de esquerda como PT, PC do B, PSOL e deputados progressistas de outros partidos, como a terceirização da atividade fim que não passou e o fim do financiamento empresarial de campanhas politicas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a derrota de Eduardo Cunha e do PSDB e golpistas sobre o impeachment, graças a um recurso do PC do B ao STF.
Por outro lado este foi o ano que, mesmo com a crise , a empregada doméstica teve seus direitos ampliados, que as principais obras de infraestrutura foram mantidas pelo Governo Federal, a exemplo da transposição do São Francisco, que o salário mínimo teve um importante aumento e continua a ser valorizado acima da inflação, que o bolsa família foi mantido, que os avanços de diversos programas na área da educação foram mantidos. Foi o ano enfim, que no geral, os direitos sociais e humanos conquistados nestes últimos 13 anos foram mantidos.
Meus amigos e amigas ouvintes este foi o ano também que a esquerda se juntou, com apoio popular e barrou, ainda que temporariamente, o golpe fascista e conservador que estava em curso no país. Mas é, justamente por isto, um ano que deixa uma lição importante: “não haverão mais direitos humanos, mais direitos sociais, mais liberdade, não faremos as reformas estruturais, nem teremos mais democracia, sem a luta decidida do povo trabalhador, votando certo nas eleições desse ano, indo para as ruas quando convocado e atuando nos meios de comunicação contra o retrocesso, pelo contrário, se o nosso povo não engrossar essas lutas e bandeiras poderemos até perder muito do que conquistamos.
Como escreveu o Vice Prefeito do Recife Luciano Siqueira, “Afinal, trata-se de virar o ano e recomeçar - como diz o poeta Drummond, "aí entra o milagre da renovação/e tudo começa outra vez, com outro número/e outra vontade de acreditar/que daqui para diante tudo vai ser diferente." Vamos continuar a luta para manter os nossos direitos e até ampliá-los. Muito obrigado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário