Uma estudo mostra que 58% dos franceses se sentem mais pessimistas sobre o futuro. O número representa um aumento de nove pontos em relação ao registrado do início de 2015.
O chefe de Estado François Hollande assegurou recentemente que o confronto ao desemprego e ao terrorismo estão entre suas prioridades quando falta aproximadamente um ano e meio para as eleições presidenciais.
“Há que ir à raiz do mal na Síria e Iraque. Por isso incrementamos os bombardeios contra o autodenominado Estado Islâmico”, expressou.
“Acabamos de viver um ano terrível”, apontou Hollande ao referir-se a fatos como os atentados contra o semanário satírico Charlie Hebdo em janeiro passado e aos ataques em série de novembro que denominou atos de guerras, os quais ocasionaram 130 mortos e mais de 350 feridos em Paris.
O mandatário mencionou algumas das medidas em marcha depois dos ataques de 13 de novembro, entre elas o estado de emergência e a proposta de reformar a Constituição com o alegado objetivo de fazer mais efetivos o aparato judicial e o confronto ao extremismo.
Hollande disse que sua prioridade é a luta contra o desemprego, ao apontar que existe um estado de emergência econômica e social.
Para o Executivo, o panorama é complexo, sobretudo por persistentes problemas domésticos como o elevado nível de desemprego, em torno de 10%, e o crescimento econômico, insuficiente para conseguir uma recuperação sustentada do emprego.
O presidente condicionou sua candidatura às presidenciais de 2017 ao tema trabalhista, já que reiterou que só se apresentará se se registrar uma baixa significatíva da desocupação, uma de suas promessas de campanha eleitoral de 2012.
Fonte: Prensa Latina
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