É importante deixar claro quem são os aliados do novo presidente argentino, Maurício Macri, no Brasil. A oposição à Dilma, encabeçada principalmente pelo PSDB, comemorou a vitória do candidato neoliberal no país vizinho. Não passou nem dois meses e o governo já anunciou reajustes que com certeza vão desequilibrar o orçamento do cidadão médio argentino, como o aumento na tarifa de energia elétrica que poderá chegar a 600%.
Vermelho
A direita no Brasil não demorou em comemorar a vitória de Macri na Argentina e em menos de dois meses de governo o país já começa a sofrer com reajustes
Há mais de um ano a presidenta Dilma Rousseff vem enfrentando uma guerra devido às suas medidas econômicas. A oposição porém, foi a primeira a ver em Macri o dirigente que precisava para o continente. Os ajustes anunciados por ele na Argentina poderiam ter sido feitos no Brasil, pelo candidato derrotado nas urnas, Aécio Neves, afinal, ambos partem do princípio de que é importante fortalecer o mercado e reduzir a presença do Estado.
Com o subsídio do Estado as tarifas estavam congeladas há muito tempo. Até mesmo em bairros de classe média de Buenos Aires, como Palermo, os moradores pagavam cerca de 80 pesos por bimestre, algo em torno de R$24. Com o reajuste, a empresa de distribuição passará a cobrar cerca de 770 pesos por megawatt-hora, o equivalente a R$227. Ainda não há um cálculo de quanto será o valor médio das tarifas mensais residenciais.
O novo ministro de Energia, Juan José Aranguren, que é ex-diretor executivo da empresa Shell, anunciou que o governo estuda um projeto de subsidiar parte da tarifa para os setores mais pobres da sociedade. Porém, nada comparado ao projeto kirchnerista.
A resolução do novo projeto foi divulgada nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial da Argentina, onde o governo informou que as novas tarifas passam a vigorar a partir de 1º de fevereiro.
Com o subsídio do Estado as tarifas estavam congeladas há muito tempo. Até mesmo em bairros de classe média de Buenos Aires, como Palermo, os moradores pagavam cerca de 80 pesos por bimestre, algo em torno de R$24. Com o reajuste, a empresa de distribuição passará a cobrar cerca de 770 pesos por megawatt-hora, o equivalente a R$227. Ainda não há um cálculo de quanto será o valor médio das tarifas mensais residenciais.
O novo ministro de Energia, Juan José Aranguren, que é ex-diretor executivo da empresa Shell, anunciou que o governo estuda um projeto de subsidiar parte da tarifa para os setores mais pobres da sociedade. Porém, nada comparado ao projeto kirchnerista.
A resolução do novo projeto foi divulgada nesta quarta-feira (27) no Diário Oficial da Argentina, onde o governo informou que as novas tarifas passam a vigorar a partir de 1º de fevereiro.
Do Portal Vermelho, Mariana Serafini
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