O Brasil reduziu em 63% a taxa da pobreza extrema na última década. A conclusão é do estudo Pnad 2014 – Breves análises, uma nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), publicado no último dia (30) pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea).
MDS
Os avanços apontam crescimento real da renda do trabalhador e diminuição de desigualdades, além do aumento da escolaridade e das condições gerais de vida do brasileiro e inclusão das mulheres
A publicação mostra que em 2014 o Brasil permaneceu em “franco processo de mudança social”, quando 2,48% da população estavam em situação de extrema pobreza, índice 63% menor que em 2004.
De 2013 a 2014, a taxa de pobreza extrema caiu 29,8%, “uma redução importante”, analisa do texto, que associa a queda à manutenção do aumento da renda e redução das desigualdades.
Na análise do Ipea, a base estruturante dos avanços sociais que vêm sendo feitos desde 2003 permanece. Há o crescimento real da renda do trabalhador e a diminuição de desigualdades, o aumento da escolaridade e das condições gerais de vida do brasileiro e a diminuição das brechas que separam negros de brancos, mulheres de homens, trabalhadores rurais de urbanos.
Na educação, o país alcançou a média nacional de dez anos de estudo, em 2014. Apesar das disparidades sociais, regionais e raciais, que permanecem, o Norte e Nordeste alcançaram médias próximas à nacional, com 9,3 e 9,2 anos de estudo, respectivamente.
As médias das mulheres, com 9,8 anos de estudo, e homens negro, com 9 anos, também estão abaixo da nacional.
Apesar dos avanços, o estudo evidencia ainda grandes desigualdades de gênero e raça entre os brasileiros, cujas mudanças são mais perceptíveis no longo prazo.
Em 2014, por exemplo, o Brasil possuía 2,4 milhões de mulheres negras desocupadas contra 1,2 milhão de homens brancos desempregados e, apesar de as distâncias terem diminuído desde 2004, os homens brancos ainda recebem rendimentos 60% superiores aos das mulheres negras.
O estudo Pnad 2014 – Breves análises foi organizado pelo diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, André Calixtre. É composto por textos de vários pesquisadores, cada um analisando um conjunto de dados de um tema específico. Trata-se de uma interpretação do Ipea dos dados da Pnad, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De 2013 a 2014, a taxa de pobreza extrema caiu 29,8%, “uma redução importante”, analisa do texto, que associa a queda à manutenção do aumento da renda e redução das desigualdades.
Na análise do Ipea, a base estruturante dos avanços sociais que vêm sendo feitos desde 2003 permanece. Há o crescimento real da renda do trabalhador e a diminuição de desigualdades, o aumento da escolaridade e das condições gerais de vida do brasileiro e a diminuição das brechas que separam negros de brancos, mulheres de homens, trabalhadores rurais de urbanos.
Na educação, o país alcançou a média nacional de dez anos de estudo, em 2014. Apesar das disparidades sociais, regionais e raciais, que permanecem, o Norte e Nordeste alcançaram médias próximas à nacional, com 9,3 e 9,2 anos de estudo, respectivamente.
As médias das mulheres, com 9,8 anos de estudo, e homens negro, com 9 anos, também estão abaixo da nacional.
Apesar dos avanços, o estudo evidencia ainda grandes desigualdades de gênero e raça entre os brasileiros, cujas mudanças são mais perceptíveis no longo prazo.
Em 2014, por exemplo, o Brasil possuía 2,4 milhões de mulheres negras desocupadas contra 1,2 milhão de homens brancos desempregados e, apesar de as distâncias terem diminuído desde 2004, os homens brancos ainda recebem rendimentos 60% superiores aos das mulheres negras.
O estudo Pnad 2014 – Breves análises foi organizado pelo diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, André Calixtre. É composto por textos de vários pesquisadores, cada um analisando um conjunto de dados de um tema específico. Trata-se de uma interpretação do Ipea dos dados da Pnad, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Agência PT de Notícias
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